Esta cache tem o intuito de dar a conhecer este magnífico local e
obra da arquitectura de Coimbra.
É entre os anos de 1528-1547 que, sob a égide
de D. João III, é edificada a Claustra Terceira, denominada da
Claustra da Manga, cujo nome advém do facto do traço e risco ter
sido feito na manga do casaco que D. João III vestia: um claustro
provido de jardins com árvores de espinhos, tanques de água,
capelas devocionais, fontes, zonas de passeio e lazer.
A obra tem início a 7 de Setembro
de 1553, com a contratualização entre o prior Frei Brás de Braga e
os pedreiros Pero de Évora, Diogo Fernandes e Fernão Luíz para
fabricarem os tanques e cubelos e demais obras de alvenaria.
João de Ruão traçou o plano da obra, ficando a obra de pedraria a
cargo de Pero de Évora, Diogo Fernandes e Fernão Luís. Das obras de
cantaria ficou responsável Jerónimo Afonso. O conjunto compõe-se de
um corpo central formado por uma cúpula com um lanternim assente
sobre oito colunas e ladeado por quatro capelas. A simbologia do
monumento é uma evocação da Fonte da Vida.
Ladeava esta estrutura, a norte, o dormitório dos velhos e
anciãos, a Torre de Santa Cruz; a nascente, a enfermaria; a sul, o
dormitório dos irmãos convexos e cónegos; a poente, uma varanda de
lazer e o dormitório dos cónegos, diáconos e sub-diáconos.
Ao século
XXI chegou o vulgarmente denominado Jardim da Manga, entre uma via
pública, o edifício dos Correios, um restaurante e um edifício
público.