Ribeira de Seda - Alter do Chão
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Difficulty:
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Terrain:
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Size:  (regular)
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Depois de estacionar o carro em:
N 39º 15.854´
W 007º 42.407´
são cerca de 200m pelo meio do mato até à cache.
Está no cimo de uma vertente um pouco alta por isso aconselho cuidado a quem levar crianças (não as perder de vista).
Do ponto de vista geográfico o elemento que mais contribuiu (e ainda o faz) para a modelação do terreno envolvente foi sem dúvida a água, mais concretamente os cursos de água e neste caso especifico a Ribeira de Seda.
Assim a apresentação/descrição do local prende-se sobretudo com os cursos de água existentes, desde as pequenas ribeiras até aos rios de maior importância.
O Sor, que nasce na Serra de S. Mamede a nordeste de Tolosa, banha esta povoação e depois, já reforçado numa e noutra margem por várias linhas de água, entre as quais a Ribeira de Salgueiro e a Ribeira da Margem, segue sempre com direcção NNE-SSW, passa em Ponte de Sor, vila que dele toma o nome, corre próximo de Montargil e vem juntar-se com o Raia entre Santo António do Couço e Santa Justa.
O Raia resulta por sua vez da união de dois outros cursos de água – a Ribeira de Seda e a Ribeira de Terá.
A Ribeira de Seda deriva da fusão de várias correntes que descem da Serra de S. Mamede e vêem entroncando umas nas outras até Prada, depois atravessa a antiga Terra de Aviz, onde banha a povoação de Seda, que lhe dá o nome; daqui desce a Benavila, onde a montante recebe a Ribeira de Sarrazola, à qual afluem águas do território de Alter do Chão, Alter Pedroso e Cabeço de Vide.
A partir do seu ponto de junção, o Sor e o Raia constituem o Sorraia, o qual, correndo mais ou menos no sentido da latitude por terrenos baixos, frios, húmidos e facilmente inundáveis em ocasião de cheias, recebe na margem esquerda a Ribeira de Divor e na direita a Ribeira de Erra.
Formado pela conjunção dum tão numeroso grupo de ribeiras, o Sorraia, que pelos seus afluentes e subafluentes vindos da Serra de S. Mamede (a sua nascente a cerca de 600 metros de altitude), canaliza para o Tejo as águas da sua extensa bacia, a qual abrange 5 150 Km2, ocupa a maior parte da província do Alto Alentejo praticamente desde a fronteira e compreende territórios dos concelhos de Nisa, Portalegre, Gavião, Crato, Alter do Chão, Fronteira, Monfone, Eivas, Borba, Estremoz, Sousel, Arraiolos, Aviz Ponte de Sor, Mora, Coruche, Salvaterra de Magos e Benavente.
O Raia por si e por todos os constituintes da sua vasta rede, atravessa terrenos de diversa origem ou natureza (arcaicos, câmbricos, silúricos e miocenos), pelo contrário, excepto na origem, o Sor tem quase todo o seu alveolo em terreno miocénico.
A cache: trata-se de um recipiente "normal" com stash note, log book, lápis e logotipo do geocaching nacional, além da "tralha" do costume para trocar.
O ponto de referência é a vila de Alter do Chão.
Daqui saiam em direcção à Coudelaria com o mesmo nome (dentro da vila há placas mas para não haver "enganos" ficam aqui as coordenadas da Coudelaria N 39º 13.277´ W 007º 40.334´).
Após alguns Km depois destas coordenadas, vão atravessar uma pequena ponte sobre a Ribeira de Seda, sendo que o local de estacionamento é logo depois da ponte (sentido Alter do Chão - Aldeia da Mata).
Mais uma vez atenção às crianças! Penso que podem participar no passeio mas convém ficar de olho pois há fendas nas rochas. Apesar de a cache estar em local seguro a curiosidade dos mais novos pode levá-los a explorar o sitio sozinhos por isso é melhor ter "um olho no burro e outro no cigano" (sem racismos)
Additional Hints
(Decrypt)
n pnpur rfgá rfpbaqvqn an sraqn qr hzn ebpun...