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A
zona:
O município
de arruda dos Vinhos encontra-se numa região de transição
entre a Estremadura e o Ribatejo, estando a sua sede a cerca
de 30 km de Lisboa.
Situado
entre os concelhos de
Sobral de Monte Agraço, Alenquer, Vila Franca de Xira, Loures e
Mafra, o conselho conta, actualmente, com uma população de 10500
habitantes, distribuídos pelas quatro freguesias que compõem o
conselho.
Apesar
da sua pequena área – cerca de 77 km2 - este concelho é
marcado por uma paisagem de verdadeiros contrastes, que vão desde a
altivez marcante dos relevos montanhosos, às pequenas extensões
mais aplanadas.
A
agricultura é a principal e mais importante ocupação da maioria da
sua população. A reciclagem de sucatas urbanas e a metalomecânica
estão bem representadas. A região é fertilíssima em todos os
géneros agrícolas mas são, contudo, os seus vinhos que merecem o
justo renome com que sempre foram estimados.
Pela
sua excepcional composição, são de óptimo paladar e atingem com
frequência elevada graduação. A zona vinícola de Arruda é
característica do que Duarte Amaral chamou “a região do vinho
popular”, do vinho das tabernas, do “vinho da casa” dos
restaurantes regionais, do vinho de garrafão. Paralelamente
fazem-se vinhos de grande qualidade. Tomemos como exemplo um dos
concursos do Instituto da Vinha e do Vinho, o de 1993, que premiou
o “Adega Cooperativa de Arruda”, branco, de 1990, e o “Arruda”,
tinto, do mesmo ano.
Arruda dos Vinhos é um dos municípios mais antigos do
País, tendo recebido foral de D. Afonso Henriques em 1172, e de D.
Manuel I, em 1517. Naquele ano, e por doação do nosso primeiro
monarca, confirmada por D. Sancho I em 1186, o castelo de Arruda
dos Vinhos passou a pertencer à Ordem de Santiago. A sede do
concelho foi transferida em 1887 para Sobral de Monte Agraço, o que
determinou grandes rivalidades entre esta vila e Arruda dos Vinhos.
Em 1890 foram constituídos dois novos concelhos com sede naquelas
duas terras, atéque
pela reforma de 1895 foram extintos, sendo anexada Arruda ao
concelho de Vila Franca de Xira. Em 1898 foram novamente
restaurados, ficando o concelho de Arruda dos Vinhos sem a
freguesia de Sapataria, que passou para o de Sobral de Monte
Agraço.
A bela igreja matriz da sede do concelho, cujo orago é
Nossa Senhora da Salvação é monumento digno de ser apreciado sob o
ponto de vista histórico, arquitectónico, decorativo e pictórico.
Foi fundada cerca do ano 1.500 e tem um interessante pórtico
manuelino. Deste diz José Saramago que examina a sua própria
surpresa, e conclui que, tendo penetrado num mundo tão diferente em
topografia e paisagem geral, estaria, inconscientemente, à espera
de que fosse outra a arquitectura. Dentro a igreja é harmoniosa,
com as suas colunas aneladas no fuste e os excelentes azulejos com
cenas da vida de santos. Havia nesta igreja uma colegiada muito
respeitada pela solenidade e devoção com que exercia as funções do
culto. Compunha-se de sete beneficiados, número que no século XIII
foi reduzido a seis, que conservou até ser extinta.
É bastante fervoroso o culto a Nossa Senhora da
Salvação, em todo o povo do concelho. As grandiosas festividades em
sua honra são extraordinariamente concorridas de devotos. Tem esta
festa tradições seculares de grandiosidade, que remontam muito
provavelmente a 1531, data em que D. João III, reedificado o
templo, ordenou solenes festas em acção de graças.
Uma das figuras mais gradas e ilustres deste concelho
foi a escritora portuguesa Irene do Céu Vieira Lisboa (1892-1958).
Professora primária e grande pedagoga, Irene Lisboa usou os
pseudónimos de João Falco e Manuel Soares. Foi autora de: “Um Dia e
Outro Dia”; “O Outono Havia de Vir”; “Uma Mão Cheia de Nada e Outra
de Coisa Nenhuma”; “Crónicas da Serra”, etc. Divulgadora dos
modernos métodos pedagógicos, “Modernas Tendências da Educação”,
publicou também um “Inquérito ao Livro Português”, obra em 2
volumes.
A
cache:
Esta é uma
multicache que se estende por uma distância de cerca de 10km. Se
gostarem de andar, é uma caminhada que se faz bem. As estradas são
acessíveis a veículos motorizados (pelo menos até parte do
caminho
J) mas o ideal é mesmo
uma btt – na terceira micro vão perceber por quê!
A cache é
constituída por três micros e uma cache regular.
A primeira
micro encontra-se num ponto com uma vista fantástica, pelo menos é
o que acho. A busca começa á entrada da vila ao pé do posto de
abastecimento da galp( N 38º 58.741 W 009º 04.609). Existe aí um
parque de estacionamento (ideal para quem veio de bike e gosta
(muito) de subir (muito!)). Em frente há uma primeira rotunda que
deve ser contornada até fazerem 90º à esquerda (é a saída a seguir
ao sentido proibido!), seguindo essa estrada irão encontrar uma
segunda rotunda que deve ser novamente contornada, saindo na
terceira saída (sentido Arranho, Bucelas, Santiago dos Velhos).
Alguns metros mais à frente vai aparecer uma estrada á direita com
uma tabuleta a indicar que a Capelã é nessa direcção (pessoal do
btt, vai começar o sofrimento!). Agora não há que enganar, é sempre
a subir até um cruzamento em T em que para a esquerda se vai para a
Carvalha e para a direita, por terra batida (tinha de ser!) se vai
ao encontro da nossa primeira etapa! Pois bem, a ajuda termina aqui
e o resto é convosco! Boa sorte!
A cache
contém:
- Logbook e
lápis
- Folheto
turístico com mapa da zona
- Guia de
turismo da região oeste
- As bugigangas do
costume