The lovely Calheta village is located on the southern coast of the wonderful São Jorge Island, on the Azores Archipelago.
This is one of the oldest settlements on the island of São Jorge, having been found in 1483. It developed mainly due to its Maritime Port, quite close to the neighbour Terceira Island, facilitating communication and trading with the entire Archipelago.
It was elevated to town on June 3, 1534, by King John III. ( Arquivo dos Açores , Vol V, p. 141)
It is the head of a municipality with 126.51 km ² and 4,069 inhabitants (2001), subdivided into 5 towns. The county is limited to the northwestern county of Velas, being bathed by the Atlantic Ocean in all other directions. The village of Calheta has about 1200 inhabitants (Census 2001). As the population grew it started spreading to the nearby towns, it was the case of Faja Grande, Ribeira Seca, Relvinha, Biscoitos and Norte Pequeno. Its growth justified that in the year of 1534, it was detached from the Municipality of Velas and elevated to village.
The village charms with its lovely white houses, its dark volcanic soils and rocks, towering above the vast Atlantic Ocean, maintaining all over the years its beauty and peace of mind, on a rural traditional ambiance, that has survived the many storms and catastrophes of the Island, such as the 1757 earthquake or the tsunami in 1945.
Throughout its history this town has been frequently attacked and ransacked by pirates and privateers. Only in the year 1597 was the population able to repel an attack, to the point of taking the flag of the pirates. Curious historical fact was that a gallows pole was built on a high, noticeable and very visible place from the sea, over the village of Calheta, intended to serve as a warning to the threat posed by pirates and privateers who were close to the village. It lasted until 1666 but was never used as such.
Calheta is proud of its 18th century Mother Church, rich in golden carved wood, of the Santa Casa da Misericórdia Fraternity, of the 18th century Santo António Church, of the Divine Holy Spirit Empire, of the typical building of the Town Hall, or even the interesting São Jorge Museum, installed on a lovelly 19th century building, dedicated to the history and ethnography of the lovely São Jorge Island.
In days gone by, in the Port of Calheta were built vessels that completed the route of Gibraltar and North America. Places such as the Largo do Cais, or the Francisco de Lacerda Garden and this new picnic park, that proportionate wonderful leisure moments, enriches this beautiful Calheta village. This park was built in 2012 next to the old hill that gives access to the town center. Nowadays, this hill is little used because of its steep slope. At this site you can enjoy a picnic outdoors, appreciating a breathtaking panorama over the village of Calheta.
Parque de Merendas da Calheta
A bonita vila da Calheta, sede de concelho, situa-se na costa sul da maravilhosa lha de São Jorge, Arquipélago dos Açores.
Esta vila é uma das mais antigas povoações da ilha de São Jorge, tendo sido fundada em 1483. Desenvolveu-se sobretudo devido ao seu Porto marítimo, bem próximo e de fácil comunicação com a vizinha Ilha Terceira, facilitando as trocas comerciais e de comunicação com o Arquipélago. Foi elevada a vila em 3 de Junho de 1534, por carta régia de D. João III. (Arquivo dos Açores, Vol. V, pág. 141).
É sede de um município com 126,51 km² de área e 4 069 habitantes (2001), subdividido em 5 freguesias. O concelho é limitado a noroeste pelo concelho de Velas, sendo banhado pelo Oceano Atlântico em todas as outras direções. A vila da Calheta tem cerca de 1 200 habitantes (Censos 2001). O seu núcleo populacional à medida que foi crescendo foi também irradiando para as localidades próximas; foi o caso da Fajã Grande, Ribeira Seca, Relvinha, Biscoitos e Norte Pequeno. O seu crescimento justificou que no ano de 1534 fosse desanexada do Concelho de Velas e elevada a Vila.
A vila encanta com os seus escuros solos e rochas vulcânicas e o seu alvo casario, sobranceiro ao vasto oceano Atlântico, mantendo ao longo dos séculos a sua beleza e paz de espírito, num ambiente rural e tradicional, que tem sobrevivido às intempéries avassaladoras da Ilha, como o terramoto de 1757, ou o Levante do Mar de 1945.
Ao longo da sua história esta localidade foi por diversas vezes atacada e saqueada por piratas e corsários. Só no ano de 1597 a população conseguir repelir um ataque, chegando ao ponto de se apoderarem da bandeira dos piratas. Facto curioso e histórico: foi construída uma forca em lugar alto, destacado e bastante visível a partir do mar, sobre a vila da Calheta, para servir de aviso à ameaça representada pelos piratas e corsários que se aproximassem da povoação. Durou até 1666 mas nunca foi utilizada como tal.
Calheta orgulha-se da sua Igreja Matriz do século XVIII, rica em talha dourada, da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia, da Igreja de Santo António também do século XVIII, do Império do Divino Espírito Santo, do típico edifício dos Paços do Concelho, ou do interessante Museu de São Jorge, instalado num bonito edifício do século XIX, dedicado à história e etnografia da bonita Ilha de São Jorge.
Em tempos idos, no Porto da Calheta, chegaram a ser construídos navios que faziam a rota de Gibraltar e da América do Norte. Locais como o Largo do Cais, que marcou o desenvolvimento económico da vila e da própria Ilha, ou o jardim Francisco de Lacerda e este novo Parque de Merendas, que proporcionam aprazíveis momentos de lazer, enriquecem esta vila da Calheta. Este parque foi construido em 2012, junto à antiga ladeira que dá acesso ao centro da vila. Hoje, esta ladeira é pouco usada devido à sua ingreme inclinação. Neste local poderá aproveitar para fazer um piquenique ao ar livre, disfrutando de um panorama deslumbrante sobre a vila da Calheta.