Em 1946 iniciou-se a exploração de areeiros em Rio Maior. A actividade de extracção de areia é de grande importância para o desenvolvimento da sociedade, mas é igualmente responsável por impactos ambientais negativos ou mesmo irreversíveis. Os impactos negativos tornam-se mais visíveis com a industrialização e o crescimento das cidades o que acelera o conflito entre a necessidade de busca de matérias-primas e a conservação do meio ambiente. Em Rio Maior temos exemplos de actividades extractivas de areia na área junto às piscinas, no caminho para as salinas (Nesta zona grande parte da exploração encontra-se desactivada) e também na Azinheira. A zona desactivada dos areeiros tem sido usada para provas de ‘Cross Country’ e de ‘Enduro’ organizadas pelo moto clube local. Embora em termos ambientais o uso destes espaços para provas de motociclos não seja a mais indicada, penso que com inteligência e um bom projecto se pode conciliar as actividade lúdicas que se queiram realizar com a protecção da zona em termos ambientais. Urge minimizar os impactos ambientais e a melhor forma de o fazer é havendo um plano de minimização de impacto ambiental logo desde o início da exploração e por meio da revegetação da área em torno das cavas de areia com o objectivo de proteger o solo dos danos causados pela exposição ao sol e às chuvas. Por vezes uma recomposição da paisagem também é interessante para oferecer uma nova alternativa de uso ao local. Após a inactivação da extracção, na lagoa, começou a repovoação de flora e fauna. No caso dos peixes, a contribuição da polpulaçaõ local foi fundamental, levando para lá percas, achegãs, carpas e pampos.
Não aconselho que a procura seja feita durante a noite.
Cache contém logbook e stashnote, é necessario levar material de escrita.