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Pertença dos Pintos e Almeidas, como indica o brasão que coroa a entrada principal do edifício, a Casa da Portela é, no entanto, um imóvel bem anterior a 1788, data em que foi adquirido por esta família. Sabe-se que a casa já existia no século XVII, pertencendo, em 1629, a Francisco Saraiva e a sua mulher Britis Aranha. É possível que a estrutura original remonte a esta época, ou a um período anterior, mas a opção pela planta em U e a regularidade dos alçados são indicadores da sua execução na centúria de Seiscentos, no decorrer da qual este género de planimetria constituiu uma das principais novidades.
A fachada principal é ritmada pela abertura de vãos simétricos, cuja leitura converge no eixo central, formado pela porta e brasão que a remata. Na verdade, este é o elemento estruturador de toda a composição, uma vez que a sua exibição em lugar de destaque exprimia a imagem de poder e de prestígio que os seus proprietários pretendiam transmitir. É possível que tal implique uma remodelação deste alçado, ou apenas a inserção do brasão, a partir de 1788.
Um friso linear marca a separação entre o rés-do-chão e o andar nobre, acentuando a horizontalidade do conjunto. Estruturados em função da entrada, os vãos apresentam uma composição idêntica de ambos os lados: duas janelas de sacada a que corresponde igual número de janelas de peito no piso térreo, flanqueadas por uma janela do andar nobre e uma fresta no inferior. A porta principal, de verga curva (tal como todos os restantes vãos), é encimada por frontão semicircular interrompido pelo brasão. O corpo, que se desenvolve num plano ligeiramente recuado, mantém as mesmas linhas compositivas, com janelas de guilhotina e portas de verga recta.
Contrastando com esta fachada de aparato, o alçado posterior é mais intimista, abrindo-se para um pátio através de uma varanda alpendrada assente sobre arcaria, antecedida por dupla escadaria.
A capela é uma construção posterior, que remonta a 1826, e que se insere numa outra campanha de obras de ampliação do edifício cujo alcance não se determina, mas que poderia corresponder ao corpo em que o templo se inscreve.
Apesar da dificuldade em determinar as diferentes campanhas de obras de que o imóvel foi objecto, este é um testemunho significativo do carácter da arquitectura civil portuguesa, que foi integrando elementos característicos de cada uma das épocas, sabendo adaptar-se ao gosto e exigência dos seus proprietários, desde a depuração maneirista até ao gosto do aparato barroco, ou à vida oitocentista.
Este solar foi o local de filmagens do filme Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco, escrito em 1862. Um dos expoentes do romantismo em Portugal, «Amor de Perdição» estreou a 8 de Outubro de 1943 no Coliseu ( Porto ).
Argumento: O fatalismo arrebatado e a tragédia amorosa entre Teresa de Albuquerque e Simão Botelho, que sobrevive ao litígio intolerante de suas nobres famílias. Destaque, ainda, para a letal rivalidade entre Simão e Baltasar Coutinho, primo e pretendente de Teresa, e para a incondicional protecção do ferreiro João da Cruz, e para a resignada adoração de sua filha, Mariana por Simão.
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Additional Hints
(Decrypt)
Qr seragr cnen b cbegãb, cebphen ab pnagb rfdhreqb, rager b cvyne r b tenqrnzragb. Aãb zbeqr!