Apesar da forte ligação deste castelo à História Portuguesa, pela notoriedade do Mestre de Avis, rei D. João I, que teve residência nesta vila, do Castelo restam apenas ruínas distribuídas entre o casario.
Esta fortificação terá sido construída por volta de 1214, no reinado de D. Afonso II, pelos membros da ordem que mais tarde de designaria, Ordem de Avis, cujo Mestre ascenderia ao trono de Portugal em 1385, com nome de D. João I.
Depois da extinção das ordens religiosas em Portugal, em 1834, os vastos domínios da Ordem de Avis são dispersos e o castelo de Avis arruína-se.
O que resta desta fortificação está classificado como Monumento Nacional.
O nome da Ordem de Avis e este castelo, estão ligados a uma lenda, que conta que alguns frades andavam a procurar o local ideal para a construção de uma fortaleza, e num monte, frente ao território ainda sob domínio muçulmano, viram duas águias pousadas num sobreiro.
Esta observação das águias foi considerada como um sinal favorável e decidiram a construção do castelo naquele local, a que chamaram Avis, uma vez que em latim significa ave.
As águias tornaram-se parte integrante do símbolo da Ordem, mas a história também diz, que o castelo foi construído em segredo durante a noite, sendo ocultado de dia com ramos de árvore.
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