A Praça do Almada é considerada pelo município como espaço livre de interesse patrimonial e parte do centro histórico da Póvoa de Varzim.Foi também o local onde se ergueu o primeiro jardim público da Póvoa de Varzim, popular entre a burguesia do século XIX, função que ainda hoje mantém.
A praça é ajardinada e de forma oval, cortada pela Estrada Nacional 13, e ladeada por edifícios de traça tradicional. O edifício da Câmara Municipal (1791), localizado na parte norte, domina a praça e é de feição neoclássica. No meio da praça, a poente, o pelourinho manuelino da Póvoa de Varzim, erigido em 1514, é monumento nacional e representa a emancipação municipal da Póvoa de Varzim. Em frente e na outra parte da praça, situa-se a Estátua a Eça de Queirós, erigida em 1952. O monumento foi oferecido pela colónia poveira do Rio de Janeiro, devido ao nascimento do destacado escritor naquela praça.
Ainda na parte poente, junto ao pelourinho, encontra-se o coretohistórico da Praça do Almada, romântico, ao gosto da antiga burguesia poveira para seus tempos de lazer. Com planta hexagonal, o coreto é um exemplar da arquitectura do ferro, com uma influência oriental muito marcada.
Em frente à câmara municipal, a calçada possui desenhos com o brasão da cidade e algumas siglas poveiras, considerados de interesse cultural e mantidos mesmo após a mais recente requalificação (2007).
A Praça do Almada é um ponto de ligação a várias partes da cidade. Através da rua de Sousa Campos, que através da rua da Junqueira, liga a Praça do Almada às praias. Através da rua Gomes de Amorim, a praça liga-se à zona norte da cidade, de grande densidade urbanística. Pelo Largo Eça de Queirós, a praça tem ligação directa com o Bairro da Matriz e pela Rua dos Ferreiros, estrada quinhentista que liga a Praça do Almada ao bairro piscatório, e que até ao século XIX era a estrada que ligava a Póvoa a Vila do Conde e ao Porto.
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