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Linha do Sabor - Bruçó Traditional Cache

This cache has been archived.

SSantiago: Dados os relatos recentes, com o desaparecimento do container e com a minha impossibilidade de colocar novo container, a cache fica arquivada.

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Hidden : 2/12/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Projecto Geogare

A Estação Ferroviária de Bruçó, também conhecida como Estação de Bruçó, foi uma antiga interface ferroviária da Linha do Sabor, que servia a Freguesia de Bruçó, no Distrito de Bragança, em Portugal.

Em 1926, data em que as obras na Linha do Sabor além de Carviçais arrancaram após vários anos de interrupção, esta estação já se encontrava construída há alguns anos, junto com as de Lagoaça e Freixo de Espada à Cinta.
O troço entre Lagoaça e Mogadouro, aonde esta estação se insere, abriu a 1 de Julho de 1930.
Em Janeiro de 1933, já se encontravam quase construídas as casas para os carregadores nesta estação.
A Linha do Sabor foi totalmente encerrada à exploração em 1 de Agosto de 1988.
A 26 de Setembro de 2011, o edifício principal da estação ardeu, aumentando a ruína do edifício.

A LINHA DO SABOR: Os seus primeiros quilómetros são de uma rara beleza, que lhe valeram o lugar na conhecida canção Eu vou a Miranda ver os pauliteiros, nos versos
“O comboio vai a subir a serra, parece que vai mas não vai parar, sempre a assobiar vai de terra em terra, dê por onde der quero lá chegar!
O comboio vai a subir a serra, parece que vai mas não vai cair, sempre a assobiar vai de terra em terra, como a perguntar onde quero ir.”
popular: Eu vou a Miranda
De facto, a Linha do Sabor possui a maior rampa ferroviária contínua em Portugal, sendo que nos 12 km que vão da estação do Pocinho à de Torre de Moncorvo se vencem 280 metros de desnível, num traçado sinuoso, sendo que a meio deste percurso era mesmo necessária uma paragem técnica na denominada "estação da Gricha", para que as locomotivas a vapor pudessem recuperar pressão e continuar a longa subida. De Moncorvo até Felgar a rampa continuava, vencendo-se em 13 km 260 m de desnível, o que perfaz uma rampa contínua de 25 km, vencendo 540 m de desnível, para que os comboios subissem do Douro, contornassem a Serra do Reboredo, e pudessem entrar no longo planalto mirandês.

História

Planeamento
O troço até ao Pocinho da Linha do Douro foi aberto no dia 10 de Janeiro de 1887.
Planeado desde 1877, o projecto da Linha do Sabor tinha como objectivo fornecer uma ligação ferroviária ao Planalto de Miranda e aos importantes recursos naturais naquela região, especialmente as minas de ferro em Torre de Moncorvo e os depósitos de mármore e alabastro de Santo Adrião, e servir o tráfego internacional na província em Zamora; os planos iniciais defendiam a utilização da bitola ibérica nesta ligação, de forma a evitar os transbordos no Pocinho, tendo sido estabelecida na classificação de 1898. No entanto, surgiu uma nova corrente de opinião, que preferia a via estreita, devido à extrema dificuldade que a construção iria oferecer, pelo facto de se considerar que as previsões de tráfego eram demasiado optimistas; este movimento foi apoiado pelos militares, devido à proximidade do traçado em relação à fronteira. Assim, chegou-se a uma solução intermédia, que preconizada a bitola ibérica entre o Pocinho e Reboredo, e métrica no restante traçado. Em Dezembro de 1901, o Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria encarregou o conselho de administração da companhia dos Caminhos de Ferro do Estado de preparar e abrir o concurso para a construção da Ponte do Pocinho, e uma portaria de 1 de Dezembro de 1902 abriu um novo concurso para a construção da Ponte, utilizando a bitola ibérica.
No entanto, a utilização de duas bitolas distintas revelou-se desnecessária, devido à facilidade com que os transbordos seriam efectuados no Pocinho, pelo que uma portaria datada de 9 de Março de 1903 ordenou a execução dos estudos para toda a linha, em via métrica; este documento também procurou adjudicar a construção e gestão desta linha à iniciativa particular, com uma garantia de juro de 5,5%. Esta iniciativa falhou, pelo que a concessão foi atribuída ao Estado Português, segundo uma carta de lei de 1 de Julho de 1903. No entanto, no dia 15 do mesmo mês, um decreto estabeleceu que a Ponte do Pocinho deveria ser construída em via larga, com um ponto de transbordo na margem Norte do Rio Douro, e, em 11 de Novembro, uma portaria voltou a estabelecer a via métrica em toda a linha, embora a Ponte devesse ser preparada para receber bitola ibérica. Os projectos para a linha e para a ponte foram regulados, respectivamente, pelas portarias de 20 de Junho e 8 de Outubro do mesmo ano, e um decreto de 21 de Outubro voltou a estabelecer os subsídios para a construção.

Construção e inauguração
As obras da Ponte do Pocinho iniciaram-se, com cerimónia, em 15 de Novembro de 1903, e terminaram em 1906; o primeiro troço, entre Pocinho e Carviçais, foi inaugurado em 17 de Agosto de 1917, tendo a linha até Lagoaça sido aberta em 6 de Julho de 1927, e até Mogadouro em 1 de Julho de 1930. O troço entre esta estação e Duas Igrejas-Miranda entrou ao serviço em 22 de Maio de 1938.

Transição para a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro
Esta ligação foi arrendada pelo Governo à Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses no dia 27 de Março de 1927, que a subarrendou à Companhia Nacional de Caminhos de Ferro por um contrato, datado de 11 de Março do ano seguinte.
Além de passageiros, o caminho-de-ferro também foi utilizado para efectuar o transporte de adubos para esta região e escoar a produção agrícola.


A cache

O conteúdo inicial do container é logbook, stashnote, lápis, Geocoin e outros itens para troca.

Divirtam-se

Additional Hints (Decrypt)

Qrageb, ab pnagb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)