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A Lenda de Gaia - Jardim do Candal Traditional Cache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=307#maint :

[quote]
You are responsible for occasional visits to your cache to maintain proper working order, especially when someone reports a problem with the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable your cache to let others know not to search for it until you have a chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable amount of time – normally a few weeks – in which to check on your cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily disabled for an unreasonable length of time, we may archive the listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you place physical caches in your usual caching area and not while on a vacation or business trip. It is best when you live within a manageable distance from the cache placements to allow for return visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must allow for a quick response to reported problems. An acceptable maintenance plan might include the username of a local geocacher who will handle maintenance issues in your absence.[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 8/30/2010
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

A Lenda de Gaia

Estátua da Lenda de Gaia
A Lenda de Gaia

Gaia, rainha das Astúrias (ou de Leão), mulher de D. Ramiro, aí pelo ano de 842 - 850. Bela, de aparência frágil mas sedutora, Gaia era uma escrava dos caprichos do seu rei, que apenas via nela um objecto de prazer e diversão, não tendo nenhuma espécie de respeito pelos seus sentimentos e desejos.
Gaia sonha com um grande e verdadeiro amor.
Longe, na margem esquerda do Douro, num alcácer (castelo) perto da foz do rio (Lugar do Castelo), habita o rei mouro Abencalão Alboazar, devoto de Allah, exímio no manejo da cimitarra (espada). Aprecia a beleza, vive esteticamente o ambiente.
D. Ramiro e Abencalão tinham negócios em comum. É sabida a excelência dos cavalos de raça árabe. D. Ramiro recebe então o mouro em Mier, para tratar de assuntos equestres.

Gaia foge do Castelo

Alboazar faz-se acompanhar da sua bela irmã, Zahara, e já no palácio repara em Gaia. Fica impressionado com a sua beleza, e, num impulso incontido, o rei Alboazar colhe a rosa mais bela e fresca do jardim e oferece-a a Gaia. Ela pressente que é aquela a rosa dos seus sonhos.
D. Ramiro por sua vez, não resiste aos encantos de Zahara e faz-lhe propostas amorosas, que ela rejeita. Rapta-a então, e toma-a à força. Gaia toma conhecimento do acontecido e num impulso decide-se a seguir o mouro, refugiando-se no seu Castelo.

D. Ramiro, de orgulho ferido, não aceitando que a sua mulher tenha fugido voluntariamente, decide-se a organizar uma expedição para trazer a rainha de volta.
Em três galés devidamente equipadas e tripuladas, o Rei das Asturias dirige-se à foz do Douro e aporta na Afurada.
D. Ramiro aproxima-se sozinho do Castelo, disfarçado de romeiro (peregrino). Debaixo do burel (hábito) esconde a espada e o corno, que no momento oportuno servirá para chamar os seus aliados, comandados por seu filho D. Ordonho, e tomarem de assalto o Castelo.
Perto do Castelo há uma fonte, onde uma bela odalisca vem encher a sua ânfora. D. Ramiro pergunta-lhe quem ela é e quem são os moradores de tal Castelo.
Com os seus lábios de cereja madura, diz-lhe que se chama Ortiga e serve a nova senhora, a cristã Gaia, bem amada do seu senhor, o vigoroso e prudente Alboazar.

Vai levar a água, mas apressa-se a buscar mais, pois lhe agradou a conversa e ali vai ficando junto da fonte.
D. Ramiro porém, tem pressa e, docemente, fá-la recolher ao castelo com a infusa cheia. Bem no fundo da bilha vai meio camafeu que discretamente o rei lá introduziu. Sabe que a Rainha tem a outra metade, pois que com ela o repartira outrora.
A donzela, contrariada, que lhe agrada o romeiro, vai-se para junto da ama. Esta, ao verter a água no lavatório vê, com surpresa, cair o que ela logo reconheceu.

- Ortiga! Quem estava na fonte?
- Ninguém, Senhora.
- Mentes. Não negues, que alguém estava na fonte. Diz-me quem era e saberei recompensar-te.
- Bem, Senhora. Encontrei um pobre doente que me pediu água e eu dei-lha.
- Ortiga! Vai já procurá-lo e trá-lo à minha presença.
- Eu vou, Senhora.

D. Ramiro reencontra Gaia

E foi. Contou ao fingido peregrino o desejo que a Rainha tinha de vê-lo. Claro que o Rei acompanhou a esbelta moça. Gaia reconheceu-o imediatamente.

- Rei Ramiro, quem te trouxe aqui?
- O teu amor, Gaia.
- Pois vais morrer!

O Rei fica, por momentos, estupefacto, mas logo se recompõe.

- Pequena maravilha é, para ti, a minha morte, Gaia!

A rainha manda-o recolher a uma sólida séjana (prisão). Ordena à serva que lhe negue qualquer alimento ou bebida.
Ortiga, porém, às escondidas, faz-lhe chegar o que pode.
Entretanto, chega Abencalão que andara fora.
Moído de saudades, mal toca nos alimentos e logo procura a sua amada, na intimidade dos aposentos.
Gaia acaba por denunciar a presença do rei Ramiro, e manda-o chamar à presença do Mouro. Abencalão, ao saber do intuito do rei de levar a sua mulher de volta, vê que só lhe resta uma solução, matar Ramiro. Disse então :

- Obviamente, vieste morrer. Antes, porém, sinto curiosidade em saber que tipo de morte tu me darias, se me apanhasses em Mier. Qual seria ?

Rei Ramiro, que estava cheio de fome, aproveitando o condicionalismo da situação, respondeu-lhe:

- Dar-te-ia um bom capão assado, uma regueifa e um pichel de vinho fresco, obrigando-te a comer e a beber tudo. Em seguida, abriria todas as portas do castelo, chamava toda a minha gente para que presenciasse a tua morte. Depois fazer-te-ia subir ao cimo da muralha e tocar um corno, como este que aqui tenho, até rebentares.
- Pois há-de ser essa a tua morte!

O Castelo é atacado

Bem alimentado, cheio de força, atroa os ares com o cornudo instrumento, do alto do Castelo.
D. Ordonho e os seus guerreiros, preparados para reagirem a tal sinal, avançam e, sem dificuldades, transpõem as portas das muralhas e invadem rapidamente a fortaleza.
O estupefacto Mouro morre degolado por espada anónima.
O castelo é arrasado e os destroços são queimados.
O Rei dá protecção à simpática Ortiga. Gaia e as suas damas, recolhem aos barcos.
A bordo de um deles, a Rainha observa, triste e chorosa, as chamas consumindo o que resta do castelo.
O Rei estranha o seu choro e pergunta-lhe:

- Porque miras? Porque choras?
- Miro as ruínas daquele castelo, onde fui tão feliz. Choro a perda daquele bom mouro que mataste.

A indignação do rei é grande e não é menor a do seu filho D. Ordonho. Animado de insensata fúria, instiga o progenitor:

- Pai, não levemos connosco o demo...

O ultrajado marido, furibundo, saca da bainha o pesado montante e brada:

- Mira, Gaia, mira, que miras pela última vez!

A espada, num golpe tremendo, cai separando a cabeça, que tomba nas águas profundas. Com um pé, D. Ramiro empurra o corpo borda fora...



A Cache é uma micro, magnética, levem uma caneta para registarem no logbook. Tenham cuidado com os Mugglers

Additional Hints (Decrypt)

Cbagb qr rapbageb, pnpur zntaégvpn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)