A Ponte D. Luís teve o custo total de 376.353,139 reis, com
o comprimento de cerca de 1.215 metros sendo composta por uma
superestrutura da ponte metálica e viaduto sobre o
caminho-de-ferro. A ideia da sua construção ficou a dever-se à
Junta Geral do Distrito de Santarém, em 1866 e Joaquim Maria da
Silva, sem duvida uma das personalidades mais evidentes em Santarém
na segunda metade do século XIX.
Em 1868 esta ideia foi aprovada pelo Marquês Sá da Bandeira, pois,
a sua realização vinha ao encontro, também, de uma estratégia
militar.
Os primeiros projectos foram elaborados em 1873, sendo adjudicada
em 2 de Agosto de 1875.
Principiada a sua construção em 6 de Abril de 1876, em 6 de Junho
deste ano foram lançados ao Tejo 3 caixões de ferro para servirem
de fundamentos do primeiro pilar e em 12 de Agosto de 1877, foi
feito o lançamento do primeiro lanço da ponte.
Em 1880 iniciaram-se os trabalhos da 2ª fase com a construção do
viaduto composto por 37 pilares de ferro fundido, numa zona difícil
de mouchões e pauis o que se supõe ter sido o leito por onde corria
o Tejo, hoje conhecido por "Tejo Velho".
Baptizada com o nome de D. Luís, em homenagem ao Rei D. Luís, em
cujo reinado foi construída, no dia da sua inauguração em 17 de
Setembro de 1881 realizaram-se grandes festejos nos dois concelhos
assinalando tão grande como ambicionado sonho das populações.
A Ponte D. Luís foi considerada na altura, a maior da
Península Ibérica, a terceira da Europa e a sexta do Mundo, ficando
como um dos exemplares da arquitectura do ferro, obra de
engenheiros audazes que acreditavam no ferro industrial, como novo
material de construção.
Ficam alguns elementos sobre a construção da ponte até ao dia da
sua inauguração:
Custo total: 376.353,139 réis
Comprimento total: 1.213,179 metros
Largura: 6 metros
Altura: 22 metros
Em 1910 a ponte foi iluminada com candeeiros a gás e, em Abril de
1931 passou a ser utilizada a energia eléctrica.
Desde a data da inauguração até aos nossos dias, a ponte sofreu
alguns melhoramentos e alterações inclusivamente no seu reforço e
alargamento das faixas de rodagem.
A ponte foi alargada em 1956 com projecto inovador de Edgar
Cardoso.
Numa lápide está escrito:
"E a ponte de ferro estende a sua musculatura de animal
antediluviano ao serviço do progresso unindo entre si a Extremadura
e o Alentejo."
Passados muitos anos surgiu a nova ponte à qual foi dado o nome de
Salgueiro Maia, figura emblemática do 25 de Abril de 1974, como um
dos heróicos Capitães de Abril que tornaram possível a liberdade no
nosso pais.
A Cache:Está lá escondida. É só procurar no sítio
certo.
Contém incialmente Logbook e lápis (não é para levar, ok?). Não
coloquei brindes para troca, mas pode ser que quem fizer o FTF
leve.
BOA CAÇADA!