Duque de Saldanha
João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun nasceu em Lisboa em 17 de Novembro de 1790. Foi o nono filho do conde do Rio Maior, João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa Juzarte Figueira, e da sua mulher, D. Maria Amália de Carvalho Daun.
Inscreveu-se na Academia Real da Marinha em 1805. Foi um aluno brilhante e recebeu várias distinções. Em Setembro desse ano entrou para o Regimento de Infantaria n.º 1. Ainda não tinha completado 16 anos quando foi promovido a capitão, por ser filho de um conselheiro de Estado.
Em 1808, Portugal foi invadido pelos exércitos de Napoleão. O País foi ocupado pelos Franceses, não restando ao jovem capitão senão a demissão. Juntou-se à resistência e participou numa série de batalhas, como a do Buçaco. O seu comportamento em combate conquistou a admiração dos seus homens. Quando a guerra terminou, tinha o posto de tenente-coronel e a admiração de muitos, inclusive dos aliados ingleses.
Casou em 5 de Outubro de 1814 com Maria Teresa Horan Fitzggerald, de origem irlandesa. Partiu para o Brasil, onde participou na campanha de Montevideu. A sua actuação foi, como sempre, brilhante. Após o fim das hostilidades, foi nomeado capitão-general da província do Rio Grande do Sul, onde revelou ser um administrador eficaz. Quando os ventos da independência começaram a soprar no Brasil, Saldanha pediu a demissão e regressou a Portugal. Mal desembarcou em Lisboa, foi nomeado comandante de uma expedição militar que ia partir para o Brasil. Saldanha recusou o comando porque não tinha objectivos claros. Acabou por ser preso. Foi libertado alguns meses depois pelo rei D. João VI, que o nomeou governador das armas do Porto.
Um ano mais tarde, D. João VI faleceu, sucedendo-lhe D. Pedro. A infanta D. Isabel Maria foi declarada regente do Reino. D. Pedro concedeu a Portugal a Carta Constitucional, que foi recebida com entusiasmo por parte dos liberais, que defendiam a monarquia constitucional. O problema é que a regente se encontrava rodeada de absolutistas. Por isso, Saldanha impôs a publicação e o juramento da Carta Constitucional, sendo nomeado ministro da Guerra logo a seguir. Começou um período de guerra civil. Depois de ter subjugado algumas rebeliões, Saldanha regressou ao Conselho de Ministros onde encontrou um governo minado de absolutistas. Não fez cerimónias e demitiu vários, incluindo o chefe da polícia. D. Maria recusou-se a assinar os decretos de Saldanha, provocando o seu abandono dos cargos governativos e a partida para Londres. Em 1828 desembarcou no Porto, tendo feito a viagem de Londres a bordo do famoso navio "Belfast", para encabeçar a revolta liberal contra o governo de D. Miguel. Nesse mesmo ano organizou uma expedição que tentou desembarcar na ilha Terceira, com cerca de 600 emigrados liberais, mas foi impedido por uma esquadra britânica. Só conseguiu regressar a Portugal em 1833. Juntou-se às tropas de D. Pedro, foi promovido a marechal e obteve importantes vitórias. Uma vez alcançada a paz, pôs a espada de lado, tornou-se deputado e mais tarde chefe de governo.
Faleceu em Londres, no dia 21 de Novembro de 1876.
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