Com esta cache pretendo dar-vos a conhecer um percurso ribeirinho que existe entre Alpiarça e Almeirim na Vala Real que é um património natural e paisagístico de elevada riqueza e diversidade.
Para a descoberta desta cache é necessário fazer este percurso que pode ser pedestre ou de bicicleta, caso opte pelo percurso na modalidade pedestre é aconselhado fazer-se acompanhar de água, roupa adequada à caminhada e calçado confortável, visto que a caminhada é um pouco longa.
Este rio nasce a leste de Aranhas de Cima, passa em Aranhas de Baixo, Semideiro, Água de Prata, Casal Novo, Luzirão, Murta, Vale de Cavalos, Alpiarça, Almeirim, Casal Branco, entra na margem esquerda do rio Tejo. Tem cerca de 65 km. Nalguns sitios chama-se-lhe Ulme e Alpiaçoilo.
A sua extensão e largura ( na maioria dos troços a distância entre as margens é superior a 10/15 metros ) e potencia, naturalmente todas as condições para as práticas do lazer e de competição.
1ª cache - Ponte de Alpiarça
Size: (Small) Difficulty: Terrain:
Neste 1º ponto vai encontrar um cartão para o auxiliar durante a caminhada.
Junto à ponte de Alpiarça vai ser implementado um centro de apoio a actividades náuticas e um parque natural que, numa área de cerca de 7 hectares, vai garantir a ligação pedonal ao aglomerado urbano.
O Carril mais concretamente o seu pego preenche o imaginário de várias gerações de Alpiarcenses que, no verão, iam a banhos para este local em substituição de uma ida à escola.
Localizado junto a vala existe o Mercado de Frutas de Alpiarça dirigido para a comercialização do melão e da melancia e que é seguramente um dos mais importantes do País".
fonte:
cm-alpiarca
2ª cache - Casa Museu dos Patudos e Barragem de Alpiarça
Size: (Micro) Difficulty: Terrain:
Deste ponto é possivel ter uma visão diferente da Casa-Museu dos Patudos. A Casa-Museu dos Patudos é, na realidade, um duplo museu. Um importantíssimo Museu de Arte e, ao mesmo tempo, um Museu Monográfico, representativo da figura do seu fundador, José de Mascarenhas Relvas.
Situada em pleno Ribatejo, em Alpiarça, esta Casa foi construída em 1905 de acordo com o projecto do arquitecto Raul Lino, a pedido de José Relvas.
A casa foi doada por José Relvas ao Município de Alpiarça por testamento, em 1929, tendo já como vontade que deste património se erguesse um museu que ostentasse a sua rica colecção. De facto, desde 1960, data da sua abertura ao público, a Casa Museu dos Patudos é dos mais conceituados museus autárquicos do País.
Aqui estão patentes diversas obras de arquitectura, pintura, escultura e artes decorativas, de vários autores de referência, desde a Idade Média até inícios do século XX.
O jardim adjacente é, também muito aprazível dotado de bonitas árvores.
Daqui também é possivel observar o paradão da barragem dos Patudos - Alpiarça.
Onde é possivel praticar pesca em águas interiores, há concursos de pesca quase todos os fins de semana. Normalmente a partir desta altura os concursos são ganhos com pesos até aos cento e tal kilos de carpas(4 horas). Informação prestada por concorrentes....
3ª cache - Parque de Descanso para Caminhantes
Size: (Micro) Difficulty: Terrain:
O ser humano está incrivelmente bem dotado para a prática de caminhadas. O pedestrianismo (ou trekking), que é a prática de caminhadas de longo curso, ganhou maior destaque nos últimos tempos, porém não é uma actividade moderna, é tão antiga como o próprio homem.
Hoje, os passeios pedestres situam-se entre o desporto e o turismo. A sua prática resume-se a um caminho a percorrer, desfrutando-se toda a Natureza, ora descansando, ora tirando fotografias num contacto íntimo com o mundo animal e vegetal, sem pressas de chegar ao fim.
As caminhadas não exigem aprendizagem nem técnicas especiais e podem ser praticadas por pessoas de todas as idades. As palavras "velocidade" ou "competição" não fazem parte do seu vocabulário, por isso torna-se uma actividade física moderada e relaxante, e, embora seja considerado, por alguns, como um desporto de aventura, o factor risco não existe.
O pedestrianismo é uma válvula de escape para o sedentarismo da cidade e uma fuga ao stress do quotidiano. Com a prática de caminhadas, as pessoas mais activas sentem-se menos ansiosas e o raciocínio torna-se mais rápido. É a actividade física que oferece menor risco de lesões ao aparelho locomotor, é a mais aeróbica, a que oferece melhor relação entre a produção de energia e o consumo de oxigénio, condiciona o aparelho cardio-respiratório sem o sobrecarregar e modula de forma mais eficiente a pressão arterial, sendo uma das mais efectivas formas de tratamento da hipertensão.
Além disto, possibilita ao homem uma melhor relação consigo mesmo e com o meio ambiente, produzindo assim equilíbrio emocional. A caminhada é a modalidade de exercício mais adequada aos seres humanos.
fonte:
Circuitos Pedestres
4ª cache - Parque de Descanso para automobilistas
Size: (Micro) Difficulty: Terrain:
As consequências dos acidentes de viação ocorridos em Portugal têm mantido um alto índice de gravidade.
É reconhecido que o homem, a máquina e a estrada formam um sistema de cujo equilíbrio e bom funcionamento das partes depende, fundamentalmente, a segurança de qualquer viagem.
Neste sentido, e constatando-se que à maior intensidade de tráfego corresponde maior potencial de risco de acidente, importa CONSCIENCIALIZAR os condutores para a necessidade de adoptarem uma condução de acordo com as condições climatéricas e as características específicas das deslocações próprias de cada época do ano.
Assim, as forças de segurança recomendam que durante a viagem:
Assuma o compromisso consigo próprio de que vai respeitar as regras e evitar os excessos;
Regule a velocidade do seu veículo, tendo em conta as condições de segurança do mesmo, a intensidade de tráfego e as condições da via;
Tome refeições ligeiras, não conduza mais de duas horas consecutivas. Interrompa periodicamente a sua viagem.
Por outro lado, impõe-se igualmente a RECOMENDAÇÃO de que devem programar cuidadosamente o itinerário, evitar as horas de ponta e, se possível, optar por estradas com menos movimento, estradas essas que habitualmente não utilizam, nem conhecem e que por certo lhes irão proporcionar menos desgaste e mais prazer, comodidade, e segurança na condução.
Fonte: GNR
Resumindo e "para bom entendedor meia palavra basta" façam geocaching programem as caches a visitar para durante a viagem pararem e descansar.
5ª cache - Observação de animais
Size: (Micro) Difficulty: Terrain:
Local para observação de cavalos, gado bovino e outros animais.
O primeiro equídeo de que há registos foi classificado pelo nome de Hyracotherium. Era um pequeno animal de floresta nos primórdios do Eoceno.
Este pequeno animal, que não media mais de 30 cm ao garrote era muito diferente em aparência dos cavalos que vemos hoje em dia. Era na verdade um pouco parecido com um cão: dorso arqueado, pescoço curto, pernas curtas e uma longa cauda.
A sua alimentação era à base de frutas e folhagem de árvores. Graças à sua morfologia, este pequeno animal tinha tanta facilidade em saltar como um veado, sendo apenas mais lento e um pouco menos ágil.
Este pequeno equídeo foi em tempos conhecido pelo nome de Eohippus, que significa “cavalo do amanhecer”.
O Hyracotherium tinha algumas características que devem ser referidas:
- Sendo um animal de floresta/pântano, possuía quatro dedos em cada membro anterior e três em cada membro posterior. Aquilo que é actualmente o casco era uma das unhas, estando ainda presente em alguns cavalos a segunda unha vestigial. A forma como o Hyracotherium apoiava as patas era semelhante á dos cães, exceptuando o facto de ter pequeninos “cascos” em cada dedo, em vez de ter garras.
Fazendo uma retrospectiva, o Hyracotherium, apesar de ser bastante primitivo, foi um animal que se adaptou perfeitamente ao meio onde habitava. Aliás, ao longo da maior parte do Eoceno, esta espécie sofreu poucas alterações. O corpo e membros mantiveram-se praticamente inalterados, apenas com ligeiras diferenças nos dedos. A maior alteração deu-se ao nível da dentição. À medida que os equídeos começavam a comer mais plantas e menos fruta, começaram a desenvolver mais dentes de moer, para melhor lidar com o novo tipo de alimentação.
Caracois são os moluscos gastrópodes terrestres de concha espiralada calcária, pertencentes à ordem Stylommatophora, que também inclui as lesmas.
São animais com ampla distribuição ambiental e geográfica e respiram através de um pulmão.
O nome caracol vem do latim cochleolus, é usado principalmente para as espécies terrestres, enquanto que as espécies aquáticas são chamadas caramujos.
As diversas espécies de caracóis, ou escargots, distinguem-se especialmente pela concha que é, na verdade, o esqueleto externo do animal. Essa concha é feita com cálcio e pesa pouco mais de 1/3 do peso total.
Ele pode caminhar cerca de 5 metros por hora e produz uma trilha viscosa que na verdade funciona como lubrificante que facilita o deslocamento.
Os caracóis não tem audição e utilizam especialmente os sentidos do tato e do olfato que se situam em todo o corpo mas principalmente nas antenas menores já que pouco enxergam com os olhos situados nas pontas das antenas maiores.
Ao lado da boca fica o aparelho genital. e a entrada e saída do ar dos pulmões, o pneumóstoma, fica embaixo da concha.
Os caracóis são essencialmente herbívoros pois comem verduras como a couve, alface, etc, frutos carnosos como a melancia, banana e maçã e ração rica em cálcio. São animais de hábitos noturnos e vorazes pois comem uma grande quantidade de alimentos. Mas essa voracidade está diretamente relacionada ao clima e às estações do ano: não se alimentam por vários dias em clima seco e quente mas consomem diariamente cerca de 40% de seu peso nos dias frescos.
Estes animais são considerados petiscos em Portugal e na França, surgindo principalmente nos pratos nos meses sem "r".
Este é um local onde existe uma grande quantidade caracóis, podendo-se nalgumas epocas ver apenas as suas conchas.
fonte:
Mundo dos Animais
6ª cache - Ponte de Almeirim (final)
Size: (Regular) Difficulty: Terrain:
1478(?)
O príncipe D.João ameaça de morte, junto à Ponte de Alpiarça, o Cardeal de Portugal, D.Jorge da Costa.
1827
Arrematação do conserto da Ponte do Pau ao reverendo Prior José António de Oliveira Barreto.
1835
Manda-se consertar a Ponte da Vala de Alpiarça.
1854
O Coronel Júlio Guerra é encarregue do reconhecimento dos terrenos e Vala de Almeirim, sendo encarregue da construção da abertura da vala e nova ponte sobre ela, bem como do enxugo dos campos marginais.
O Coronel Júlio Guerra recruta para a sua equipe, pessoas que já conhecia, ou por terem feito a tropa sob as suas ordens, ou porque já haviam participado em outras do mesmo género, que ele coordenara. Uma equipe de jovens originários do Vale do Mondego ou da zona de Minde.
Nomeou como principal responsável dessa obra, um jovem, mas já experiente, que conhecia bem, chamado Manoel de Andrade. Este era natural de Paião, Concelho da Figueira da Foz e já exercia uma actividade própria como “Valador”, ou seja construtor civil de obras de hidráulica agrícola, na região do Baixo Mondego. Tinha feito a tropa integrado no Batalhão do Coronel Júlio Guerra em Coimbra. O curso da antiga Vala (Alpiaçoulo) foi alterado e uma nova linha de água foi construída, a Vala de Alpiarça. Foram construídas três pontes e duas novas estradas. A ponte de Alpiarça, a ponte de Benfica do Ribatejo (a última a ser construída) e a nova Ponte de Almeirim (a Ponte Velha). Duas estradas passaram a ligar a Ponte de Alpiarça e a Ponte de Almeirim, directamente à Tapada, onde então já estava situado um dos estaleiros para a construção da Ponte D. Luiz I.
fonte:
cm-almeirim
desafiodealmeirim