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Palacete da Quinta do Rei da Farinha
Com esta cache pretendo dar a conhecer um dos mais fantásticos palacetes que existe em São João da Madeira, o palacete em questão é um dos mais belos exemplares das chamadas "Casas de Brasileiros" (construídas por emigrantes regressados do Brasil) que existe nesta cidade. Desconhece-se em que ano foi construído, mas calcula-se que terá sido entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, por ser o período em que este estilo arquitectónico chegou a Portugal.
Trata-se de um edifício notável que se encontra em muito bom estado de conservação, no qual se denota risco de arquitecto. No flanco, o torreão parece dominar o conjunto, ilusão criada pelo jardim que encobre a varanda que flui em volta do lado direito da casa. A escadaria, cenográfica, tem efeito aglutinador, dada a sua importância na articulação do belo jardim com o palacete.
De acordo com informação recolhida pelo Museu da Chapelaria, o nome “Rei da Farinha” teve origem no dono da casa, que era agricultor e enriqueceu às custas da venda da farinha. Após a II Guerra Mundial, a comida foi racionada e ele era o único em São João da Madeira que fazia pão para os mais pobres. Os mais velhos contam ainda que faziam fila aos portões daquele palacete, durante horas, com a senha para receber o saco da farinha e que o dono lhes oferecia um pão e uma chouriça para entreter a barriga :-)
Actualmente este palacete encontra-se a ser recuperado, estando já concluídas as obras relativas ao exterior do edifício. Não se sabe ainda qual a utilização que este espaço terá no futuro, mas foi aqui que funcionou durante cerca de 20 anos, o Centro de Arte de S. João da Madeira.
Neste local podes ficar ainda a conhecer as estufas municipais, que se encontram a paredes-meias com o edifício do palacete.
Se és um geocacher que gosta deste tipo de edifícios e particularmente deste estilo, este é um local a não perder ;-)
Fonte: Link1; Link2; Link3; Semanário Labor, edição de 18/03/2010.
A Cache
Recomendo que esta cache seja feita durante o dia, uma vez que à noite a luz existente é pouca, e não será suficiente para poderes apreciar o palacete com a “dignidade” merecida :)
Quando chegares ao GZ, não pares o carro ao lado dele, porque além de ser proibido, seria uma manobra bastante perigosa para o local em questão, usa o Waypoint Estacionamento (fica só a alguns metros do GZ) para estacionares o carro e, sugiro que depois de teres o container na mão, faças o log no carro ou perto dele, uma vez que o local onde a cache se encontra tem bastante movimento durante o dia, como tal, fazer o log no GZ será bastante arriscado. Agradeço que sejas o mais discreto possível na procura, e durante o processo de remoção e colocação da cache. Na colocação da cache, certifica-te que o container fica pousado na sua “base”, se ficar a “meio do caminho”, a cache pode ficar visível aos olhos dos muggles.
Pode não parecer, mas do lado oposto do GZ, existe uma espécie de “mini-mercearia”, como tal, presta atenção a quem lá possa estar (exceptuando os owners do local, que já têm conhecimento da cache), obrigado.
Por fim, agradeço que não coloques no log que fizeres na página da cache, pistas/informações sobre o container (apesar dele ser tradicional), bem como o local onde o mesmo se encontra.
Nesta cache utilizo três dos elementos mais tradicionais relativos a containers, ou seja, o container é um dos mais usados no geocaching, tem saco preto, e está “guardado” no terceiro elemento ;-)
A cache encontra-se no exterior do palacete e da sua quinta envolvente, e como conteúdo inicial, tinha o logBook, Stashnote e a GC “Singapore Geocoin”.
Nota: Relativamente ao nível do terreno, coloquei 2,5 só para chamar a atenção para a zona do GZ, portanto, tem cuidado quando estiveres no GZ, de resto, o nível é 1,5.