IGREJA E MOSTEIRO DE SALZEDAS
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Mais um belo legado que achei de bom tom partilhar com toda a comunidade de Geo Buscadores de tesourinhos...Desfrutem..
IGREJA DE SALZEDAS
Ergue-se ao Sul da povoação de Salzedas, sobre o leito do rio Torno. A sua origem remonta à data da edificação do Mosteiro, ao lado de cujas ruínas se ergue.
Da construção primitiva nada encontra hoje o observador atento. Em épocas posteriores, quando os recursos do Mosteiro o permitiram, se ampliou, perdendo, nas sucessivas restaurações, a forma de origem.
É ela hoje uma das mais vastas igrejas do país. Em forma de cruz, de três altas e espaçosas naves, com muitos altares, tem, na capela-mor, um coro de pau santo, muito semelhante ao da Sé de Lamego. A sacristia, que lhe fica contígua, também espaçosa, é de abóbada apoiada numa coluna central. De medianas proporções, tem harmonia de conjunto.
Numa parte, a mais antiga, domina o românico e o gótico. Nos séculos XVII e XVIII sofreu uma profunda remodelação, em que perdeu as características de origem.
À entrada dos seus dois grandes pórticos há como que duas criptas; numa e no mesmo túmulo, do lado esquerdo, estão sepultados os primeiros Condes de Marialva, D. Vasco Coutinho e sua mulher D. Maria de Sousa. No lado oposto, na mesma cripta, está o túmulo do 2.o Conde de Marialva, D. João Coutinho.
Na outra cripta está sem data nem inscrição, com lavores góticos na arca, sobriamente decorada. Ignora-se o nome do cavaleiro ou dona que ali repousa. A sua tampa é medieval, mais antiga do que o resto do mausoléu. Devia ser de alta personagem pela grandeza desta sepultura e pelo local onde se encontra. Será de D. Teresa Afonso?
À entrada do coro estão dois pequenos retábulos, de autor desconhecido com todas as características dos quadros de escola portuguesa do século XVI, muito semelhantes aos quadros da Igreja de Ferreirim.
Na sacristia há um rico contador de pau-santo, alguns quadros com figuras alegóricas da vida de S. Bernardo, enormes gavetões, tudo isto com incrustações de metal burilado e ricas molduras.
MOSTEIRO DE SALZEDAS
Este Mosteiro, tal como o de S. João de Tarouca, pertenceu à Ordem dos monges Bernardos.
Geralmente afirma-se que o Mosteiro foi fundado no ano de 1167. Anos antes, porém, já ele tinha monges e abade. A Carta de Afonso Henriques, datada de 1163, pela qual doa o Couto de Algeriz a Teresa Afonso para que esta por sua vez o ofereça ao mosteiro de Salzedas, afirma que o possuam os que aí habitam sob a regra de S. Bento. E pela Carta de doação da Igreja de S. Martinho de Gaia, datada do mesmo ano, D. Afonso Henriques oferece esta mesma Igreja ao Abade João Nunes e seus sucessores. Destas doações se vê que em 1163, em Salzedas, já havia um Mosteiro com monges e abade que devia ter levado tempo a organizar-se.
Edificado sobre o rio Torno, depressa os seus monges agricultaram os subúrbios e formaram uma das mais lindas e férteis cercas da Beira. O seu Couto era muito extenso e no seu termo ficavam campos, lameiros, vinhas e hortas e até algumas povoações, sendo mais importante a Vila da Ucanha.
Além do couto de Algeriz teve doações de reis, como Sancho I, Afonso III, Pedro I e D. Manuel, que o tomou debaixo da sua protecção por Carta datada de Sintra; legaram-lhe quintas e casares; D. Flamula em 1258, Eldra Martins e outras donas e cavalheiros, como Vermundo Pais, Gonçalo Canileu, os Marialvas e o Bispo de Lamego; era donatário da Vila da Ucanha, Granja Nova, Vila Chã da Beira e S. Martinho de Mouros; e tinha o padroado das Igrejas, além das terras do limite do Couto, mais: Cimbres, Santa Leocádia, Paços de Tarouca. Tudo isto concorreu para o enorme poderio e para a sua colossal riqueza; e só tamanha riqueza explica a obra gigantesca que foi a sua Igreja e Convento.
A traça deste Mosteiro era enorme. Formavam-no vastas salas para hóspedes, grandes celeiros e cozinhas, longos dormitórios, botica, que foi afamada, e óptimas cavalariças. Mas a todas estas dependências avantajavam-se o claustro grande o pequeno a sala do Capítulo, que ainda hoje podemos ver e admirar.
De toda esta obra, além dos claustros, da casa do celeiro e de parte dum dormitório, quase nada resta. O que existe deve ser obra do século XVI a XVIII, talvez da iniciativa de D. Fernando I e D. Fernando II, abades do Mosteiro; aquele fundador do Hospital de Ucanha e este restaurador da sua ponte e torre.
Este Mosteiro teve a mesma sorte do de S. João de Tarouca: foi extinto em 1834…
A Cache:
Desloquem-se ao ponto acima e tentem descobrir a que data (o mês e o ano) se refere o painel explicativo. (exº mês / 19??)
Ainda no mesmo local descubra uma data inscrita a preto na pedra tipo pórtico.
Para aceder à cache final:
N41º 0A.B W007º C.D
Sendo que:
A = nº de portas frontais da igreja
B = Data inscrita a preto - 1455
C = Mês da placa + 31
D = Ano da placa - 1209
DESCRIÇÃO DA CACHE
Uma pequena caixa envolta num saco de plástico preto.
P.F. RECOLOQUEM A CACHE NO MESMO LOCAL E DA MESMA FORMA COMO A ENCONTRARAM.
Façam o C.I.T.O enquanto se dirigem para o local, se possível.
Tirem fotos do percurso e das vistas da cache.
Obrigado pela vossa visita. Divirtam-se.
Additional Hints
(Decrypt)
nb aíiry qbf céf...zrfzb whagb n rffn ragenqvaun, an cnegr qr qrageb