Palácio Sotto-Mayor
O Palácio Sotto Mayor é um edifício característico da arquitectura francesa do início do século XX, tendo sido construído por Joaquim Sotto-Mayor, empresário emigrado no Brasil. O seu traçado foi delineado por Gaston Landeck e para a decoração do interior contribuiram alguns dos melhores artistas da época, dos quais se destacam Dórdio Gomes, Joaquim Lopes e António Ramalho.
À sua volta estende-se um amplo espaço verde, inserido numa propriedade totalmente murada. O edifício desenvolve-se em cinco pisos, sendo cada andar atravessado por um largo corredor com acesso para as diversas divisões. À frente dispõe-se um vestíbulo axial. O primeiro piso, reservado aos serviços domésticos e culinários, mostra tanques e mesas pétreas, um grande fogão de ferro, um cilindro de cobre e bailarina para aquecimento de águas, mobiliário com tampos de mármore e ascensor para louças e comidas.
No andar nobre, coberto de dourados, encontram-se as salas de visitas e de refeições, de música e de baile, de fumo e de jogo, bem como o escritório do primitivo dono. Merecem destaque os candeeiros em bronze e cristal, os jarrões de cobre, os tectos de António Ramalho, além de mobiliário ao estilo Luís XVI. Este piso encerra ainda várias pinturas da autoria de Dórdio Gomes, Ferreira da Costa, Joaquim Lopes, e esculturas de Diogo de Macedo. No escritório merecem referência as tapeçarias que decoram os parietais e as mobílias estilo inglês.
A escadaria que conduz ao andar familiar, o terceiro piso, é iluminada por um vitral de Bernard Champigneulle. Possui uma decoração menos exuberante, apesar de o corredor, com os seus estuques pintados e móveis de castanho e nogueira, fugir a essa regra. Nos sanitários conservam-se algumas louças originais, dois espelhos emoldurados e um relógio antigo. Na sala de recepção os principais motivos de interesse são um tecto de António Ramalho e uma tela de Acacidino. Os andares cimeiros, cujo acesso se fazia exclusivamente através da escada de serviço, eram destinados aos amigos da família, visitas de menos cerimónia e aos empregados domésticos.
A cache:
Esta cache destina-se a divulgar mais uma jóia do vasto património histórico-arquitectónico da Figueira da Foz. Está colocada fora do Palácio, mas não deixamos de aconselhar vivamente uma visita aos seus jardins e interior.
Contém apenas o logbook pelo que deverão levar algo com que escrever.
ATENÇÃO: Cuidado com o modo como coloca o contentor de maneira a que o íman cumpra a sua função, os logs fotográficos serão apagados sem aviso prévio. Obrigado pela atenção.