A LENDA DE ALENQUER
A GEOCACHE NÃO ESTÁ NAS COORDENADAS
INICIAIS
Alenquer foi
terra de um dos maiores europeus no século XVI. Aí
nasceu, em 1501, Damião de Góis, o maior humanista
português, amigo particular e dilecto de todos os grandes
homens que a Europa gerou naquele século, dito do
Renascimento. Pois, segundo Damião de Góis, o nome de
Alenquer derivaria da designação germânica
Alan-Kerk ou Alano-Kerk, que significa «Castelo dos
Alanos».
Com efeito, os
Alanos fundaram e fortificaram Alenquer no ano 418 a. C., mas a
lenda que vos vou contar e que pretende explicar a génese do
topónimo, vem do tempo da conquista do seu castelo aos
mouros por Afonso Henriques.
Estava-se em
1148 quando a hoste de Afonso Henriques foi pôr cerco
às muralhas da cidade. Os mouros, bem defendidos e sempre de
atalaia, tinham jurado resistir até ao último homem.
Assim, o cerco arrastava-se monótono, animado aqui e ali por
pequenas escaramuças que não chegavam para alimentar
o ócio dos sitiantes. E se por um lado Alenquer e o seu
castelo não vacilavam, pelo outro, o exército de
el-Rei mantinha-se sem arredar pé.
Conta a lenda
que Afonso I, aborrecido pela inacção, ergueu os
olhos ao céu pedindo a Deus que lhe enviasse um sinal que
mostrasse a hora apropriada a um ataque bem sucedido. Na
manhã seguinte, apareceu no arraial cristão, vindo
não se sabe de onde, um enorme cão, um alão
como naquele tempo se lhe chamava. Parou ao lado do Rei e quando
sentiu sobre o pêlo a mão que o afagava, dando
à cauda, começou a movimentar-se, lenta e
seguramente, para os lados do castelo. E, subitamente, Afonso
Henriques teve a intuição de que aquele era o sinal
que pedira a Deus. Num entusiasmo, cheio de fé, gritou para
os capitães:
- Vede,
companheiros! O alão quer, o alão quer!...
Este é o
sinal divino! Vamo-nos ao castelo! Aos ginetes!... Avante, por
Sant'iago!
Num frémito de audácia e determinação,
os cavaleiros montaram e, com o alão adiante,
lançaram-se à conquista do castelo. Os mouros
não conseguiram resistir ao ímpeto confiante dos
sitiantes e horas depois da primeira espadeirada o castelo foi
tomado e o guião de Afonso I hasteado no alto das
muralhas.
Daí do
alto, el-Rei, ainda eufórico da peleja, com a cota manchada
de sangue e de espada erguida, bradou para todos os
homens:
- De hoje em
adiante, toda esta terra passará a chamar-se
«Terra do Alão
Quer»!
Assim foi. Com o
tempo, a linguagem popular foi transformando o epíteto
até o tornar naquilo que hoje sabemos: Alenquer. E quem sabe
se foi também para recordar esse Facto que no brasão
da cidade foram mandados desenhar o cão e o castelo da velha
lenda.
Texto da autoria
de Manuel Cataluna
A Cache:
Para saber as coordenadas da cache não requer grande
confusão, apenas quero que tomem algum conhecimento sobre o
mundo Canino Português:
A = Quantas Raças Portuguesas existem reconhecidas pela
FCI(Fédération Cynologique Internationale, a
Organização Mundial Canina)?
B = Peso Máximo segundo o estalão do Cão de
Serra de Aires?
C= Quantidade de tipos de provas de cães existentes em
Portugal feitas pelo organismo oficial?
D= Altura Máxima ao garrote segundo o estalão de um
Cão de Água Português Macho?
N
39º 03.AxB - 56 |
W
008º 59.CxD + 506 |
Podem verificar as coordenadas em:
Geochecker.com
O local
onde se encontra esta coordenadas Não está Aberto
24H/7 mas a sua entrada é livre.
Horário:
Verão (1 de
Julho a 30 de Setembro )
Terça: 11h - 19h
Quarta a Domingo: 9h30m-19h
Segunda: Fechado
Feriados: Fechado
Inverno (1 Outubro
a 30 de Junho )
Segunda: 9h30m-17h
Terça a Sábado: 9h30m-21h
Domingo: 9h30m-12h:30m
Feriados: Fechado
O local poderá estar aberto fora deste horário (Mais
cedo ou até mais tarde), mas este é o horário
oficial.
A gestão do local sabe da existência da cache e
não colocará entraves à entrada e buscas pelos
geocachers no horário indicado.
S possivel não publique fotos da Geocache ou de qualquer
coisa que a identifique.
Deixe tudo exactamente como encontrou, não deixe nada
desarrumado!
Divirtam-se e Obrigado.