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O MOINHO Traditional Cache

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jgorjao: Cache arquivada devido a não serem respeitadas as regras do geocaching pelos utilizadores.

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Hidden : 8/19/2009
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Velho moinho de vento.

Este moinho esteve durante muito tempo ao abandono ate ser restaurado pelo exercito e voltar a ter um aspecto identico ao original. Neste momento esta a necessitar de outro arranjo, mas parece que vamos ter de esperar. Ate la vamos tentar fazer com que nao seja esquecido no tempo.


Moagem de Cereais

Os moinhos de vento podem ser aplicados à moagem de cereais. Neste caso, a energia que chega à base do moinho através do seu eixo central é utilizada para fazer rodar uma mó. Uma mó é uma pedra maciça, esculpida em forma de anel cilíndrico achatado, de faces sulcadas e a cujo centro vazio se chama olho da mó. Numa instalação para moagem existem duas mós, sendo uma delas estática, denominada poiso, e assente no chão do moinho, sobre a qual se coloca uma segunda mó com uma folga ligeira de modo a que não impeça o movimento de rotação, denominada corredor, com raio idêntico ao do poiso mas com altura inferior (em moinhos de vento da região do Ribatejo um poiso pesava tipicamente 1200 kg, enquanto que um corredor pesava 800 kg). O corredor está suspenso no eixo vertical, sendo fixa a este através de um suporte metálico regulável em altura, e de seu nome segurelha. A necessidade de regular a altura do corredor deve-se ao facto ao desgaste em altura das faces, a que ambas as mós estão sujeitas com o desenrolar da actividade de moagem, por efeito da fricção. Quando os sulcos das mós desaparecem, cabe ao moleiro criar novos sulcos para que a moagem do cereal seja possível, acto ao qual se chama o picar da mó e que é realizado com o auxílio de ferramentas cuja forma e função se assemelham à de uma picareta, de seu nome picão e picadeira. A moagem do cereal é feita depositando-o em grão na folga existente entre o poiso e o corredor. A rotação do corredor fricciona os grãos contra o poiso esmagando-os repetidamente até que lentamente se transformam em farinha, sendo este o nome atribuído ao pó a que se reduzem os cereais moídos. O cereal em grão é depositado numa caixa com fundo em cone ou pirâmide invertida, denominada tegão à qual se liga uma calha ou quelha que conduz o grão para o olho do moinho e o deposita na folga entre o poiso e o corredor. A energia centrifuga provocada pela rotação do corredor faz com que o grão (e o produto da sua moagem) se desloque desde o olho até à circunferência da mó onde é recolhido já em farinha.

Additional Hints (No hints available.)