Um pouco de história deste símbolo do esforço colonizador
Português.
No arranque do regime político corporativo, adoptou-se uma
política de colonização dos territórios sob a administração
portuguesa, em especial os do Continente Africano.
As exposições coloniais estavam integradas na execução dessa
política. Para essas exposições, criaram-se alguns elementos
decorativos. É o caso deste monumento composto por um obelisco
encimado com as armas nacionais; na base, seis esculturas
estilizadas simbolizam as figuras a quem se deve o esforço
colonizador: a mulher, o militar, o missionário, o comerciante, o
agricultor e o médico.
Este monumento, em granito, foi projectado e executado por Sousa
Caldas e Alferes Alberto Ponce de Castro para a Exposição Colonial
de 1934, no Porto (nos terrenos do Palácio de Cristal - o original,
não o actual Pavilhão Rosa Mota), e colocado presentemente na Praça
do Império.
Para encontrar a cache basta juntar um pouco de Mirandês/Francês
e acompanhar a seguinte história, passada com alguns colonos recém
chegados a uma Angola em início de colonização.
“Deste pequeno grupo de colonos, todos eles de Miranda do Douro,
fazem parte o casal Ferreira, agricultores de longa data e
respectivo filho, o médico recém-formado, o Doutor Rodrigues, o
padre João que resolveu conquistar algumas almas perdidas em terras
distantes, e também o Chico Silva, conhecido pelo engenho do
negócio. Chegaram a Luanda, escoltados pelo tenente António Ferro
que cumpria serviço e cuja função era dar apoio e protecção aos
novos colonos.
O objectivo deste pequeno grupo era iniciar a vida do nada, com
muita vontade e esperança de dias melhores. O casal Ferreira já
tinha tentado a sorte em França, mas não deu em nada… A ansiedade é
muita mas o cansaço e o calor também, depois de tanto palmilhar já
só querem descansar.
Mulher: La comadre teni rezon, bien hábeis dito que isto
eiqui era guapo!
Agricultor: Eiqui las tiêrras son buônas i ricas
Chico Silva: Estou a ber que eiqui la tiêrra ye buôna para
tratos.
Doutor Rodrigues: Pues yê, pues yê, mas esso agora nun nos sirbe de
nada, tenemos que buscar um sítio con auga i selombra que fai muito
calor eiqui
Filho: Inda queda muito? Stou cansadico!! Pra donde bamos?
Tenente: Nun te preoucupes, rapaç, nun te perdes, bamos todos
junticos, yá queda pouco… queda cerca de mi i al lhado del Doutor
Rodrigues, you yá conheço isto, yê siempre an frente… yê yá elhi,
nun hai que anganhar.
Padre João: Que grandes piedras! Eiqui fazén-se cousas an
grande!
Alguns metros mais à frente encontram um bom local para
descansar.
Contente e aliviado por ter chegado, o filho dos Ferreira começa a
cantar uma canção da sua infância, passada em França:
Sous le Pont d’Avignon,
On y danse on y danse,
Sous el Pont d’Avignon
On y danse tous on rond…
Doutor Rodrigues: Aqueste lhugar yê buôno, ten auga fresca i
selombra. Stacamos eiqui”
Para manter a surpresa para todos, não publique
fotografias ou logs que possam revelar a localização da
cache.
Tendo em conta o tipo de cache pede-se cuidado na recolocação da
mesma.