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Moinhos da Abelheira Traditional Cache

Hidden : 12/29/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

PT:E sta cache levá-lo-á a conhecer os Moinhos da Abelheira
EN:This cache will take you to know the Mills of Abelheira

Moinhos da Abelheira

PT:
Nas Marinhas, destacam-se os Moinhos da Abelheira, anteriores a 1758, que no passado tiveram um papel importante na economia da freguesia, uma vez que eram moinhos de vento utilizados pelos moleiros para a moagem do milho em farinha que seria posteriormente distribuído pelas gentes da freguesia e das freguesias vizinhas. Sendo este um ponto de visita obrigatório na freguesia.
Os moinhos da Abelheira constituem um conjunto de sete moinhos de vento alcantilados na vertente do monte Nordeste a esta freguesia. A sua construção revestiu-se de algumas particularidades, o que os torna diferentes de outras regiões. Estes, pertencem à variante mediterrânica dos moinhos fixos com telhado móvel giratório – o mais comum, em Portugal. Construídos em pedra, sem reboco, sobre plataformas circulares de 8 a 10m de diâmetro dispostas em anfiteatro, têm um dimensionamento em altura semelhante ao diâmetro e a fechar, um telhado cónico construído em madeira. Apesar de relativamente baixos, têm dois pisos sendo que o acesso ao piso superior se faz por uma escada em pedra que acompanha a parede exterior.
É no piso superior que se encontra a moenda. “O movimento das velas, no sentido dos ponteiros do relógio, é transmitido à mó andadeira através de uma roda dentada aplicada neste, paralela às velas, designada de entrosga ou entrós que engrena no carrinho fixo ao veio de e que por sua vez encaixa na mó andadeira através da segurelha. (…) A mó andadeira (superior) deve ser mais macia que a dormete (inferior e fixa) e, geralmente, era obtida no monte da S.ra da Guia em Belinho. O velame deste moinhos consiste em quatro velas triangulares de lona armada sobre outros tantos pares de varas irradiando do eixo ou mastro. Consoante a intensidade do vento, o moleiro tinha necessidade de aumentar ou diminuir a superfície da vela exposta ao vento. A esta operação dava-se a designação de «dar pano» quando o vento era pouco, ou «tirar pano» quando era de grande intensidade. No que diz respeito ao «desviar do moinho» a solução para a rotação da cobertura e de todo o sistema a ela ligado consistia na aplicação de uma vara comprida, como que um rabo fixado no tejadilho, do lado oposto ao das velas e que se prolongava até perto do solo de onde era condicionada pelo moleiro para a direcção pretendida, em função do vento.”
Dos sete existentes, restam apenas dois, habitados por particulares – os restantes encontram-se profundamente degradados e em ruínas justificado pela falta de interesse ou motivos económicos por parte dos respectivos donos.

“Pela sua orografia, com um riacho a descer pelas faldas da Abelheira e aquela lomba exposta ao norte, povoado de azenhas e moinhos de vento, o lugar da Abelheira deu a Marinhas um cartaz turístico de alcance internacional.
A Abelheira tornou-se, naturalmente, afobre de moleiros, que, de geração em geração, se tornaram hábeis em aproveitar, no Inverno a abundância e a força da água conduzida em calhas de pedra para as suas azenhas, e no verão a força das nortadas a tocar os seus moinhos de vento. Sobretudo estes, moinhos de vento, no aglomerado deles se criou na encosta da Abelheira, com suas asas brancas a adejar como gaivotas, e suas mós a cantarolar, triturando nas pedras da calçada, as roupas e os cabelos enfarinhados dos moleiros e das moleiras, tudo isso deu àquele lugar de Marinhas uma tipicidade e um carácter ímpares.
É certo que também noutros lugares houve moinhos. Lembro-me deles no alto de Pinhote, e na orla costeira abaixo de Rio de Moinhos. Ainda hoje existe o moinho do estado, que tem dois vizinhos arruinados lá perto, perdidos e solitários no meio dos campos.”
O abandono deste sistema de moagem deveu-se ao facto de se terem descoberto métodos mais avançados de moer o grão. Classificados como imóveis de interesse concelhio desde 1976, os moinhos da Abelheira ou, pelo menos, um deles merecia ser recuperado para fins pedagógicos, podendo associar-se a sua musealização à dinamização de actividades de cariz turístico e ambiental.


EN:
In Marinhas, the Mills of the Abelheira are from previous times than 1758. In the past they had an important paper in the economy of the clientele, a time that were mills of wind used by the millers for the milling of the maize in flour that later would be distributed by the people of the that local and the neighboring people. So, this is an obligator point of visit in Marinhas.
The abandonment of this system of milling it is relationed with the fact of the discovering of more advanced methods to grind the grain. Classified as locally immovable of interest since 1976, the mills of the Abelheira or, at least, one of them, deserved to be recouped for pedagogical ends, being able to associate it a museum and dinamization of activities for tourism and ambient proposes.

Ref.:

C. Monteiro - Jornal Voz de Marinhas, n.º5, de Dezembro de 1994
Leonor Barbosa do Pilar - “Em busca de um Património esquecido – Reconstrução dos Moinhos da Abelheira” (2005)

Additional Hints (Decrypt)

CG: b vzcbegnagr é n znepn RA: gur znex vf gur vzcbegnag

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)