Segundo uma lenda, a certa altura apareceu pelos lados da Ermida um
peregrino a pedir abrigo à ermitoa. Como lhe foi negado o seu
pedido, o peregrino disse-lhe apenas que venerasse um painel de S.
Caetano que ele deixara na ermida, uma vez que era muito milagroso.
De facto, a mulher encontrou na ermida uma imagem de S. Caetano
arrependida por não lhe ter dado abrigo, saiu à sua procura mas
acabou por não o encontrar. À mesma hora na Igreja Matriz de Vila
Ruiva, o Prior que se encontrava a rezar avistou um peregrino e
quando este se voltou para o cumprimentar, já não o consegui
encontrar. Após este acontecimento, chegaram à conclusão que o
peregrino era o próprio S. Caetano que ali tinha deixado a sua
imagem para que o povo o venerasse.
Os milagres foram-se sucedendo, e os peregrinos começaram cada vez
mais a visitar a igreja deixando avultadas quantias de dinheiro
como esmola. A velha ermida foi derrubada e no seu lugar, durante o
séc. XVI, construída uma nova igreja para venerar Nossa Senhora da
Represa e S. Caetano.
A igreja tem duas partes distintas, o alpendre do séc. XVII e o
templo do séc. XV. No interior as paredes são revestidas por
azulejos policromos do séc. XVII. A abóbada é de arestas vivas, com
manifestações renascentistas, e totalmente pitada com motivos
florais.
A sua pintura data de 1679, por Lourenço Nunes Varela, data em
sofreu alguns restauros. O Altar-mor é separado da nave pelo arco
do triunfo. A abóbada estrelada assenta em misulas, as paredes são
totalmente revestidas de azulejos da mesma época, do tipo aves e
ramagens.
Esta igreja, é um imóvel de grande interesse público e hoje
continua a ser alvo de uma grande romaria que se realiza todas as
segundas-feiras de Pascoela, com a Romaria em Honra da Nossa Sra.
da Represa.
A muito poucos metros desta ermida encontram uma Represa Romana
constituída por um grosso paredão em “opus incertum” e com uma
orientação leste – oeste. Este paredão, hoje em ruínas, foi
edificado pelo povo romano com o fim de recolher as águas pluviais
e das nascentes vizinhas para serem utilizadas para fins agrícolas.
Esta represa fazia parte das estruturas de apoio de uma vila romana
situada a NE na encosta do próximo Outeiro.
According to a legend, once upon a time appeared near the Chapel a
pilgrim asking for a one night shelter to the women who take care
of the chapel. His requested was denied by the woman and the
pilgrim only told her to pray to a panel of S. Caetano that he’ll
let in the chapel since it was very miraculous. Indeed, the woman
found in the chapel an image of St. Caetano, regretted for not
having given him shelter, left the place looking for him but didn’t
find the pilgrim. At the same time in the main Church of Vila
Ruiva, the Priest was praying while he also saw a pilgrim and when
he returned to compliment him, he no longer was there. After this
event, they came to the conclusion that the pilgrim was the very S.
Caetano who had left its image for the people to pray for
him
Other miracles have been succeeding, and the pilgrims began
increasingly to visit the church leaving large amounts of money as
alms. The old chapel was knocked down and in its place, during the
century. XVI built a new church to venerate Our Lady of the Dam and
S. Caetano.
The church has two distinct parts, the porch of the century XVII
and the temple of the century XV. Inside the walls are lined by
polychrome tiles of the century XVII. The vault is sharp edges,
with Renaissance demonstrations, and totally tinge with floral
motifs.
The painting dates from 1679, in Lourenço Nunes Varela, when
suffered some restoring. The Altar-mor is separated from the nave
by an arc of triumph. The vault stars based on misulas, the walls
are completely covered in tiles in the same season, the type birds
and branches.
This church is a building of great public interest and today
continues to be the target of a great festival that is held every
Easter Monday, with a festival in honor of Our Lady of
Dam.
A few meters of this chapel is a Roman dam formed by a thick wall
in "opus incertum" and with an east-west orientation. This wall,
now in ruins, was built by the Roman people in order to collect the
rainwater and nearby springs to be used for agricultural purposes.
The dam was part of the structures of support of a Roman town
located in the NE slope of the next Outeiro.
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