A Carvoeira, a Ermida de S. Julião e o Tesouro do Rei da Ericeira
1000 aC : Os Fenícios percorrem esta costa e existe comércio intenso.
Séc XI: Possivel local de culto a São Julião .
Séc XVI: A Carvoeira é um Reguengo e posteriormente um Concelho criado em data indeterminada entre o período de 1762 e 1820
1593: Diz a lenda que um jovem ermitão da Capela de S. Julião, possivelmente Mateus Àlvares, para resistir às invasões filipinas fez-se passar por D. Sebastião, o rei vencido em Alcácer Quibir. Coroa a mulher como rainha, distribui benesses e castigos e concede títulos de nobreza. Acaba na guilhotina e os seus apoiantes nas galés.
Séc XVII: erigida capela de arquitectura barroca. No seo interior existem painéis de azulejos azuis e brancos cujo tema é a vida de São Julião e Santa Basilissa. Perto é erigida uma fonte e um cruzeiro também decorados com azulejos.
Tem dois curiosos relógios de sol verticais, . Um meridional (mostrador voltado a sul) e outro, com dois mostradores (oriental e ocidental), construídos em pedra, colocados no cunhal da empena poente com a empena sul, na rectaguarda da capela. O relógio de sol vertical meridional esta datado de “17 54” na parte superior do mostrador e tem a marcação horária em numeração romana. O gnómon é de ferro. O mostrador lateral voltado a nascente tem a marcação horária em numeração árabe e representado o Sol na parte direita do quadrante e a Lua na zona esquerda do mesmo. O mostrador lateral voltado a poente tem como marcação horária um misto de numeração árabe e romana (“I II III”).
Séc. XXI: Uma lenda recente diz que um tesouro escondido surgirá entre a bruma do mar aos valentes e nobres de espírito…