Cache motive: |
High value geological and biological
place |
Access with babies and kids: |
Difficult |
Less than 500m from car to cache |
Wander |
Off-trail hiking allowed |
Thorns |
Long pants suggested |
Available year-round |
Campfires are forbidden |
No Offroad Vehicles |
Cache In - Trash Out! |
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English:
If you need a translation please let me know.
I'll be pleased to send it to you, as soon as I manage to translate
it...
Português:
A Freguesia de Pêro Pinheiro
A importância de Pêro Pinheiro ao nível local e
regional surgiu e desenvolveu-se em virtude da riqueza do seu
subsolo em rochas de natureza calcária (comercializadas com o nome
Lioz e Abancados), de cuja exploração surgiu uma dinâmica indústria
que, concentrando-se fundamentalmente na área desta freguesia,
gerou nela o maior centro de transformação de rochas ornamentais
neste país e um dos maiores na cena europeia. Este centro
industrial tem cerca de 300 pequenas e médias empresas, que se
dedicam à transformação de calcários, mármores e granitos e que são
o principal pilar económico-social da região, girando à sua volta
outros sectores de actividade industrial, comercial e de serviços,
designadamente nas áreas da metalomecânica, ferramentas
diamantadas, abrasivos, carpintaria, mobiliário, materiais de
construção e cabos eléctricos.
O embrião industrial desta freguesia surge com
importância aquando da construção do maior monumento histórico
português edificado - o Convento de Mafra. Desde então Pêro
Pinheiro, a sua freguesia e as suas gentes marcaram sempre vincada
presença em grandes obras e monumentos nacionais e, ao longo dos
tempos, vêm exportando para as “quatro partidas do mundo” a alma e
o engenho do seu povo, através do trabalho e arte incorporados na
pedra fria e inerte.
No respeitante ao património histórico
construído pode-se referir, pela importância e antiguidade que têm,
a Capela da Nossa Senhora da Luz (século XVI), a Capela da Nossa
Senhora da Conceição (século XVII), e o Aqueduto da Granja (Arcos
Pombalinos) (século XVIII) construído para abastecer o então Casal
da Granja, conhecido como Granja do Marquês.
|
No plano arqueológico foram descobertas
ruínas-vestígios de uma Vila Romana, no lugar Granja dos Serrões,
que ali já existia antes da era de Cristo.
Esta é uma freguesia jovem que acredita no
futuro e sente como seu símbolo a figura do Canteiro e duma grande
Coluna ancestral. Aquele, enquanto profissional que lavra a rocha,
dando-lhe as formas e os acabamentos necessários à sua utilização,
actividade que gerou o crescimento e o desenvolvimento da Vila e
Freguesia de Pêro Pinheiro. A Coluna, como resultado do labor das
gentes, que corresponde adicionalmente a um marco histórico, pois
por tradição oral é reconhecida como uma peça extraída do seu sub
solo e manufacturada no local com destino ao Convento de Mafra,
para onde não chegou a ser transportada por razão
desconhecida |
O campo de lapiás da Granja dos
Serrões
A região entre Pêro Pinheiro, Granja dos Serrões
, Maceira, Pedra Furada e Negrais é uma zona de elevado valor em
património geológico e ambiental, em que se podem observar
formações rochosas muito curiosas, esculpidas pelo tempo e pela
erosão causada pelos agentes atmosféricos (lapiás).
Estes lapiás que se desenvolvem pela erosão
diferencial dos calcários do Cenomaniano (Cretácico superior)
originam formas muito especiais que, por vezes, com a influência
antrópica, resultam em autênticos geomonumentos. Exemplos desta
interacção entre a natureza e a acção humana são, a figueira que
cresceu num corpo de lapiás (em Maceira) ou as pequenas casas
rurais que foram construídas aproveitando as formas do lapiás (em
Maceira e Negrais). Por seu lado, o campo de lapiás da Granja dos
Serrões, também conhecido por “Museu da Pedra”, constitui um
monumento natural sob a alçada do Parque Natural de Sintra -
Cascais em que, para além das estranhas formas geológicas, se podem
ainda observar testemunhos de fauna e vegetação mediterrânica, que
infelizmente já não abundam no nosso território. Apesar de usufruir
de um regime especial de protecção, encontra-se bastante abandonado
e com inúmeras marcas de utilização indevida (muito lixo, rasgado
por pistas de motas, violado por caçadores, etc).
Bibliografia:
• Fleury, E. (1917) “Notes sur l'érosion en Portugal – II – Les
Lápies des Calcaries au Nord du Tage” – Com. Comis. Serv. Portugal,
t. XII, Lisboa, p 127 –274
• Almeida, Moitinho de; Kulberg, M. C.; Manupella, G.; Ramalho, M.
(1991) -Carta Geológica de Portugal Folha 34 A – Sintra – Instituto
Geológico e Mineiro.
•
http://centro-geologia.fc.ul.pt/actividades/calcarios_cretacicos_de_maceira.htm
•
http://centro-geologia.fc.ul.pt/actividades/calcarios_cretacicos_de_negrais-pedra_furada.htm
• http://www.jf-peropinheiro.pt
A cache
Deixe a viatura na berma da estrada, em N 38
51.767 W 9 18.320 (WP1 no ficheiro TrackMaker que disponibiliso
AQUI).
Aconselho a leitura do painel de informações, da
responsabilidade do Parque Natural de Sintra - Cascais, localizado
junto a esta entrada do campo. Aqui poder-se-á aprender um pouco
mais sobre o campo de lapiás e a sua flora e fauna.
Faça a aproximação ao local da cache utilizando
os caminhos existentes, evitando danificar desnecessariamente a
vegetação. A distância a percorrer não é longa mas, por vezes, a
vegetação torna-se bastante densa. É possível passear por diversos
caminhos e carreiros, por entre a vegetação, podendo encontrar-se
recantos de elevada beleza.
Não há grandes cuidados a ter, exceptuando os
normais numa zona protegida (não deixar lixo, não fazer fogo, não
fazer estragos, etc...).
Será no entanto conveniente ter em atenção que,
apesar de ser proibido, por vezes o local é utilizado por caçadores
e pode existir circulação de motas nos trilhos, por entre a
mata.
Trajecto aconselhado
Começar o trajecto seguindo pelo caminho que
começa junto ao painel de informações do parque, em direcção a Sul.
Ao contornar a mancha de vegetação mais densa, o caminho toma
progressivamente direcção para Este e depois para Norte e Noroeste,
até chegar ao WP2 (N 38 51.656 W 9
18.116).
Neste ponto, sair para a direita do caminho,
percorrendo umas dezenas de metros por entre alguns corpos de
lapiás, com vegetação baixa mas relativamente densa. Seguir até ao
WP3
(N 38 51.686 W 9 18.140), cruzando o caminho, seguindo depois em
direcção à localização da cache (N 38 51.677 W 9 18.179), para
Sudoeste, por entre vários corpos de lapiás de grandes dimensões,
desta vez com vegetação mais alta e densa. Reparar nos pormenores
que as raízes da vegetação fazem ao se entrançarem, agarrando-se
desesperadamente às paredes dos corpos de lapiás.
O local onde a cache se encontra tem bastante
vegetação, que encobre parcialmente o céu, dificultando a captação
do sinal GPS, pelo que a localização do local da cache poderá não
ser muito fácil. Depois de encontrar a cache, seguir em direcção a
Noroeste pelos caminhos que parecerem mais fáceis, passando por
vários novos corpos de lapiás, até encontrar novamente o caminho de
terra batida, no WP5 (N 38 51.710 W 9 18.201.)
Agora bastará seguir o caminho até encontrar
novamente a estrada de alcatrão, WP6 (N 38 51.790 W 9 18.282),
voltando então ao ponto de partida (WP1).
Este percurso tem uma distância total de
aproximadamente 1,3km, dependendo das “voltinhas” que forem dadas
pelo meio. |
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Quem o desejar, poderá fazer uma abordagem mais
directa à localização da cache, percorrendo uma distância
substancialmente mais curta, mas perdendo boa parte da beleza da
zona.
Conteúdo original da cache
Logbook, lápis, afia-lápis, filofax,
porta-chaves com chaves de parafusos e fita porta-chaves dos
atletas parolímpicos.
Não esquecer!!! “Cache in, trash
out”
Nota: Deu bastante
trabalho, mas as silvas e as urtigas ficaram todas com os picos bem
afiadinhos, para melhor receberem as visitas!!!
Esperamos que tenham um bom passeio!
PH, Beli e Tomás Bargão Henriques
1st CITO Event in Portugal, realizado na
Granja dos Serrões no Dia da Árvore, 21 de Março de
2004.
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