– Dr. Jones – interrompeu o assistente, que entretanto se tinha prostrado junto à porta –, chegou uma encomenda para si que acho que deverá ver de imediato.
– É da Anna? Já te disse que eu não tenho mais nada a ver com essa mulher; envia-a de…
– É uma… não há tempo a perder – insistiu o assistente, com os olhos assustados –; acompanhe-me, por amor de Deus.
Indiana saltou a cadeira e seguiu na direção da porta. Já no corredor, o assistente informou-o que tinham recebido uma caixa com uma bomba que iniciou a contagem de imediato ao entrar no edifício, restando apenas 5 minutos.
– Pelas cabeças da Medusa! E porque me chamaste? Vamos mas é sair daqui!
O som estridente de uma campainha deu então o sinal para todos abandonarem o edifício, como se fosse um exercício de emergência. Os corredores da universidade encheram-se de pessoas que alternavam estados de calma e euforia.
– A caixa tem uma mensagem para si; uma espécie de enigma. Está na biblioteca – informou o assistente.
– E sabem quem a entregou?
– O diretor disse que era um Cacheiro Viajante.
Indiana, sem saber o que fazer, precipitou-se então pelo corredor e chegou à biblioteca. Apenas lá estava o diretor da universidade, sentado na cadeira, com as mãos na cabeça. O professor ajoelhou-se então diante da caixa e leu a estranha mensagem:
“Indiana Jones, ainda se lembra dos segredos das pedras de onze ângulos?”
Indiana debruçou-se então sobre a caixa e, no teclado numérico, carregou sucessivamente sobre os números “1” e “2”, desligando a contagem para alívio de todos. Logo de seguida, a caixa abriu-se e surgiu um pergaminho no meio dos fios.
– Doze? Mas como é que sabia? – perguntou o diretor.
– As pedras referidas tinham doze ângulos e não onze. Essas foram as pedras basilares das construções incas, inclusive de Machu Picchu – esclareceu Indiana, abrindo o pergaminho, que passou a ler de seguida: