A Lenda da Casa Assombrada
Francisco Mantero Belard viveu nesta quinta entre 1897 e 1927, trazendo de Sº Tomé e Príncipe uma nativa com quem terá tido uma filha.
Mais tarde acaba por prender a jovem numa jaula, sabe-se lá por que razões. A rapariga terá enlouquecido nesta jaula após dezenas de anos de cativeiro.
Tudo o que se conta dos tormentos passados pela nativa leva a que se inventem as histórias mais assustadoras. Diz a lenda que a casa está assombrada pelo fantasma da louca e que guarda um tesouro cheio de relíquias trazidas de África.
Será que o conseguirás descobrir…?
Lendas à parte...
De seu nome Francisco d'Assis Mantero Belard Junior, cabelo penteado para trás, risca lateral, de bigode e longas patilhas que ligavam à barba, laço preto traçado, casado com Maria Amélia Belard, de quem teve 4 filhos.
Viveu em Angola, Moçambique, Timor, foi sócio-fundador da sociedade de Geografia de Lisboa, e entre outras ocupações e cargos, Presidente do Asilo da Infância Desvalida do Lumiar. Associado a Manuel Joaquim Teixeira, fundaram as roças Santa Margarida, Monte Macaco e Maianço, no arquipélago de São Tomé e Príncipe, cerca de 1890. Estas roças, funcionaram durante muitos anos, com a exploração da mão-de-obra e maus tratos, aos nativos, dando azo, a que se tivessem desenvolvido várias questões humanitárias.
Em 1914 faz construir na sua propriedade (onde hoje é a Quinta das Conchas) uma casa senhorial que faz lembrar as velhas mansões coloniais. Tinha longas galerias, mandadas fazer de ferro forjado, mais tarde totalmente revestidos a vidro, com belas salas e paredes pintadas com frescos. Francisco Belard traz de S. Tomé e Príncipe, uma nativa, com quem terá contraído uma relação, de quem tem uma filha. Mais tarde acaba por a mandar prender numa jaula, com dimensões 2 × 1 metros.
Na parte superior da Quinta, construiu-se uma mansão, composta por 3 pisos, de tectos trabalhados, com três janelas em arco no rés-do-chão, bonita fachada, teve bela escadaria. Possuiu uma torre que não foi possível ver por dentro. por desabamento dos acessos, mas, segundo os traçados, terá sido muito bonita.
Por testemunhos dos descendestes, teve 8 filhos, dos quais 4 rapazes, que se vieram a celebrizar, em vários campos:
Artur Mantero: morreu jovem, foi adepto de ténis, tendo sido instituído um prémio "Troféu Artur Mantero", pela Federação Portuguesa de Ténis.
Carlos Mantero: foi presidente da Associação Comercial de Lisboa.
Enrique Mantero Belard: ocupou-se dos negocios da família, incluindo exportações e importações de cacau das colónias. Falecido em 1974, com 71 anos, deixa um testamento que só é conhecido 7 anos depois, deixando uma considerável fortuna.
A cache vai levar-te novamente à quinta das Conchas e dos Lilázes. Digo "novamente" porque já nele existe uma cache muito interessante do Gui&Saavedra - Sair da Concha. Com esta nova cache pretendo mostrar outros pormenores "escondidos" neste parque. Quem já lá esteve creio que vai ter um enorme prazer em voltar. Quem nunca lá foi tem a oportunidade de encontrar duas caches que, acho, se complementam.
Posto isto, esta é uma multi muito simples. Só é multi para "obrigar" a irem a dois pontos do jardim, faz-se em menos de 30min. Primeiro, têm de descobrir quantas palmeiras existem nas ilhas de S. Tomé e Príncipe (A). Segundo, contem quantas aberturas tem o pequeno miradouro de pedra junto ao lago (B). Para encontrar a cache final:
A = 1 - vá a / goto N38º 46.121
A = 2 - vá a / goto N38º 46.163
A = 3 - vá a / goto N38º 46.131
B = 4 - vá a / goto W009º 09.170
B = 5 - vá a / goto W009º 09.164
B = 6 - vá a / goto W009º 09.072
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