PR9 NIS – Trilho da Mina de Ouro do Conhal
Estamos num território de beleza indescritível, marcado pelo correr do importante Rio Tejo que marca as suas margens a nível geomorfológico e histórico como em nenhum outro local. A imponência da crista quartzítica das Portas de Ródão, cortada a custo pela força das águas, é local de eleição para cenário cinematográfico. A paisagem é marcada por gerações milenares de ocupação humana e a extracção aurífera do curso do rio ficou testemunhada pelas conhais de bolas que povoam as margens.
Iniciar o percurso junto ao Centro Interpretativo do Conhal em Arneiro e seguir por caminhos rurais até à Serrinha, onde é possível atingir o marco geodésico. Percorrer toda a sua cumeada, de onde é possível admirar a colónia de zimbros e atingir um miradouro natural onde é possível avistar o Rio Tejo, a Ilha das Virtudes, Ilha do Cabecinho, foz da Ribeira do Vale e Portas de Ródão.
Descer por trilhos de natureza até atingir a Ribeira do Vale que se atravessa por ponte suspensa. A visita à Ilha do Cabecinho faz-se igualmente por ponte suspensa, por onde se regressa ao trilho original. Seguir pela margem, subindo o Rio Tejo, aproveitando o velho trilho dos burros, passar por abrigo de pescadores até atingir o Pêgo das Portas, onde se avistam as famosas Portas de Ródão e onde é possível avistar no alto a colónia de grifos em voo. Seguir pelo caminho rural de acesso ao local, passar no espaço arqueológico e seguir até ao Castelejo bem no meio do Conhal do Arneiro, vestígio das antigas explorações de ouro do Período Romano.
Voltar ao caminho original e seguir para sul em direcção ao Arneiro, sempre por caminhos rurais de fácil progressão. Dentro do Arneiro é possível avistar os fornos comunitários e a sua Igreja Matriz.