Localizada na Cidade de Santa Cruz, a beira-mar a Capela de Santo Amaro foi mandada construir em 1641, mas depois de alguns anos votados ao abandono voltou a ser reconstruída no ano de 1922.
Nos dias 14 e 15 de Janeiro de cada ano realiza-se nesta Capela uma das mais importantes festas religiosas do concelho de Santa Cruz, em honra ao seu padroeiro, Santo Amaro, que segundo a tradição local, marca o encerramento das festividades natalícias “limpando-se os armários”, tradição esta que se mantem ate hoje nas pessoas residentes na cidade e arredores com a ida a casa de amigos e familiares partilhando comes e bebes que restaram de toda a festa natalícia. Esta pequena capela e muito simples no seu interior contem apenas um pequeno altar umas cadeiras onde alguns dias por semana as suas portas se abrem e ali se rezam orações a nossa senhora de Fátima seu padroeiro tal como o nome da capela é Santo Amaro.
Nascido em Roma no século VI., De origem patrícia, era filho do senador romano Eutichio. Com apenas doze anos de idade sai de Roma para o Monte Cassino, trazido por seus pais que, o entregam aos cuidados de São Bento, fundador da Ordem Beneditina, para que ali termine a sua formação. Verificando-lhe elevadas qualidades, corresponde de tal modo às expectativas do seu mestre, que se torna o seu homem de confiança e em pouco espaço de tempo, vai sendo encarado pelos outros religiosos como um exemplo a seguir. São Bento em reconhecimento dessas virtudes, escolhe-o para trabalhar na escola de jovens, anexa ao mosteiro de Monte Cassino. A sua imagem representa-o com algumas variantes: habitualmente vestido com hábito e capuz tendo um livro na mão (o livro da Regra de São Bento ou, se quisermos, os Estatutos da Ordem) e uma pequena balança (para pesar a comida dos religiosos), balança esta que lhe terá sido entregue por São Bento ao partir para França.
Noutras imagens é representado com báculo abacial, semelhante ao que os Bispos e o Papa ainda hoje usam quando estão a presidir a algum ato religioso. Suas principais virtudes são: casto, humilde, caridoso e obediente à Regra da Ordem. Em vida, Amaro teve fama de santidade, em 1584 faleceu.
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