História de Vila Maior
Em termos históricos, as principais referências a Vila Maior remontam ao século XII. A proveniência do nome desta freguesia vem na sequência do topónimo tomado principal por designar a paróquia. Significa igualmente uma «vila» agrária e rural. Na Idade Média existiam também, e antes da nacionalidade, numerosas propriedades rústicas ou «vilas», que deram origem àquelas que são hoje as principais povoações da freguesia de Vila Maior. Desde a Idade Média que esta «vila» apresenta um povoamento apreciável, se tivermos em conta a área geográfica correspondente.
Nas últimas décadas deste século a população tem vindo a decrescer a um ritmo consideravelmente elevado sobretudo fruto das migrações. Outras razões são também apontadas e, essas são quase sempre as mesmas, desertificação pela procura de uma vida melhor e, consequentemente, o envelhecimento da população. Não obstante existir um número apreciável de pessoas com um elevado nível de formação académica, a população dedica-se predominantemente à atividade agropecuária e agrícola.
União Desportiva Vilamaiorense
Em 1933 nasce o Grupo Desportivo Sete e Meio, sendo seus fundadores Arlindo Ribeiro da Costa, Augusto Pinto Coelho, Marcelino Dias Moreira e Anacleto Pinto e tendo ficado sedeado na Cobertinha.
Em 1944 surge a União Desportiva Vilamaiorense, que resultou da fusão de dois clubes: o Atlético Clube de Vila Maior e o Clube Desportivo Rompe Sempre. O primeiro, utilizava o Campo da Rosa (actual terreno de uma serração> e, o segundo, o que já existia na altura (de resto, contíguo ao anterior e junto ao actual estádio.
Muitas gerações já se empenharam, quer como praticantes, quer como dirigentes, no engrandecimento e expansão desta colectividade. Por esta razão, já foi reconhecida como Instituição de Utilidade Pública e distinguida com a Medalha de Mérito Municipal.
A principal modalidade do clube é o futebol, mas também pratica o atletismo, ténis de mesa e campismo.
Desde o início, a equipa de futebol do Vilamaiorense foi respeitada nos encontros disputados na região e muitos foram os futebolistas, ainda com chuteiras de travessas, que vestiram a camisola da UDV, primeiro à Leixões (listas verticais encarnadas e brancas), depois à Ajax (metade encarnada e metade branca) e agora amarela e azul.
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