Amarante é considerada a Princesa do Tâmega.
Sendo assim Amarante, a princesa do Tâmega, a pouco mais de 60 quilómetros do Porto, convida a um viagem única de história, tradição e aventura pelas riquíssimas paisagens naturais. Mas não só! A região também oferece inúmeras atividades ao ar, caminhadas e os passeios pela serra ou os desportos náuticos no rio Tâmega. Cercada pelas serras da Abobobeira e da Serra do Marão, Amarante é um excelente destino para relaxar e recuperar energias.
A Princesa do Tâmega
Com cerca de 9900 habitantes, a cidade a que um dia chamaram de Princesa do Tâmega, insere-se na região turística da Costa Verde, uma das regiões mais antigas do país e da qual se diz ser a mais verde e a mais católica. Terra de Agustina Bessa Luís e de Eulália Macedo, entre muitas outras personalidades, é também o berço de Amadeo de Souza-Cardoso, uma referência incontornável da arte moderna, que é Amarante.
Nasceu à sombra do seu belo Convento, mirando-se vaidosa, nas águas do Tâmega, rio lindo, afluente do Douro.
A cidade, dividida ao meio pelo rio, é linda. Deve ter uma “cidade nova”, igual a todas as outras, mas tive a sorte de não a ver.
De um lado do rio, o Convento, o adro empedrado, uma fonte de pequenas casas.
No Inverno era muitas vezes, a cidade cobre-se com um mento branco de neve.
Vendo o rio aqui, umas vezes sereno, outras correndo desenfreado, parecendo ter pressa de chegar ao Douro.
A ponte vista aqui que liga as duas margens, foi testemunha das “Invasões Francesas”.
Amarante continua a ser, “A Princesa do Tâmega”.
Além das jóias de arquitetura e gastronómicas, foi berço de dois pintores famosos, Amadeo Souza Cardoso e António Carneiro e de dois grandes escritores, Teixeira de Pascoaes e Agustina Bessa Luís. Deles falarei um dia.
Hoje, foi apenas “Amarante à vol d’ oiseau”.
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