O Parque de Lazer de S. Lázaro, situado em Alfena junto à pequena capela de S. Lázaro, sofreu obras de requalificação em 1994 tornando-se um local bastante agradável.
O parque é atravessado pelo rio Leça, tendo mesas, bancos e churrasqueiras comunitárias, convidativas a almoços e piqueniques ao ar livre.
Tem ainda espaços ajardinados e é dotado de bastante arvoredo o que lhe confere boas sombras à beira-rio.
ROMARIA
O S. Lázaro é festejado neste local no Domingo que precede o Domingo de Ramos e é costume nesta festa oferecer-se às namoradas o doce tradicional, a Regueifa de Cornos.
Um pouco de HISTÓRIA sobre Alfena e a zona do Parque de S. Lázaro…
"Conhecida na Idade Média por S. Vicente de Queimadela, só depois desse período passou a designar-se por Alfena. O documento mais antigo, que se conhece data de 1214, pertence ao Arquivo Distrital de Braga e nele, D. Stefanina (Esteuaínha) fala dos "Leprosis de Alfena et le Leprosis Portugali". De facto, neste local de peregrinação a S. Lázaro, cujo culto esteve sempre associado àqueles doentes, existiu uma gafaria (hospital para leprosos) e por isso Alfena beneficiava de privilégios concedidos pelo rei, razão pela qual Alfena era escolhida pelas populações para ali viverem e construírem as suas casas devido à isenção do pagamento de tributos ao rei.
Deste núcleo histórico, e para além da capela de S. Lázaro, e da ponte românica restam ainda as ruínas de um moinho que infelizmente foi alterado. Este moinho, de estrutura granítica tinha uma eira em ardósia, a chamada pedra da taleiga onde o milho era depositado para secagem.
Os lavradores desta como de outras regiões, faziam questão de possuir grandes eiras e lagares de uma só pedra, que simbolizavam ostentação e poder. Também a antiguidade do "santuário" ou santuário (oratório) era um sinal de perenidade da família.
Mas o património cultural deste lugar não se resume só à ponte, nem ao moinho, nem à capela, que por sinal está muito bem conservada. Era muito mais vasto. Era tudo o que estava à sua volta. Era tudo o que lamentavelmente foi desaparecendo na voragem dos tempos. Ali existiram casas muito antigas, de almocreves e provavelmente algumas estalagens. Hoje apenas subsistem paredes. Não devia ter sido permitido o derrube dessas casas. Considera-se no entanto, globalmente, meritório o trabalho desenvolvido na recuperação deste parque que há uns anos atrás servia de estaleiro e está agora transformado num lugar muito aprazível e bem aproveitado, num ponto de encontro entre os rios Leça e Junqueira, seu afluente." - Fonte: A Voz de Ermesinde
A CACHE
- A cache encontra-se dentro do parque, sugere-se que atravessem a ponte em madeira sobre o rio para aproveitar ao máximo o passeio.
- Não se encontra nos muros, por favor, não retirem pedras.
- A zona é muito frequentada, por favor, sejam mesmo muito discretos.
- Levar material de escrita.
- Deixar o container da mesma forma que foi encontrado, bem acondicionado.
- Se encontrarem a cache vandalizada ou logbook cheio ou em mau estado, por favor, solicitem manutenção.
Esperamos que gostem. Boas cachadas!
Engana Team com a colaboração de Yacquelinepn