O PR4 é um percurso circular com um total de 16 km, tendo sido criada uma derivação, o PR4.1 com cerca de 11.750 km.
O PR4.1 separa-se ao Km 7, depois do Castro do Zambujal, seguindo para Torres Vedras. A explicação do percurso que se segue refere-se ao de maior dimensão, abrangendo assim todos os pontos principais dos dois percursos.
Partindo do Parque Verde da Várzea, seguimos para sul em direcção ao Barro, onde o precurso segue por caminhos de terra batida, entre vinhedos, em direcção à Serra da Pena. Passando por uma pequena capela avistamos o Sanatório do Barro: fundado em 1570 pela Infanta D.Maria, filha de D.Manuel e de D.Leonor, o Sanatório foi reedificado, em 1619 para os Frades Arrábidos. Actualmente, encontra-se instalado no edifício o Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior, especializado no tratamento de doenças infecto-contagiosas.
No alto da serra podemos visitar a estátua de Nossa Senhora da Pena, bem como usufruir de uma visão priveligiada sobre a cidade de Torres Vedras. Ainda no miradouro localiza-se os Tholos do Barro. O Tholos é um monumento funerário que data do 3ºmilénio a.c., tendo sido classificado como Monumento Nacional em 16 de Junho de 1910. Os habitantes do neolítico depositavam aqui os seus mortos, sentados e acompanhados por diversos alimentos e artefactos.
O percurso segue depois em direcção à Serra da Vila, passando pela parte mais alta desta povoação, para descer depois em direcção ao Castro Zambujal.
O Castro Zambujal é um povoado fortificado da idade do Cobre ou Calcolítico (do Grego: Chalcos=cobre+lithos=pedra) datado do 3º milénio a.c situado num esporão rochoso na margem direita da Ribeira de Pedrulhos, afluente do Rio Sizandro. Descoberto em 1932 por Leonel Trindade (que dá hoje o nome ao Museu Municipal), foi escavado ao longo da década de 60 e inícios de 70 pelo instituto Arqueológico Alemão.
Trata-se de uma fortificação Pré-Histórica com quatro muralhas e torres e, que teve ocupação humana ao longo de, pelo menos, 800 anos. O espólio arqueológico, ou seja, os achados daí provenientes, são muito vastos, destacando-se: as cerâmicas decoradas; as pontas de seta de sílex, os utensílios em osso e em pedra, e por fim o cobre que era aqui trabalhado, através das técnicas da metalúrgica.
Do alto do Castro vê-se a foz do rio Sizandro, o mar e toso o vale da ribeira.
Retomando o percurso, 900 metros à frente, pode optar por regressar a Torres Vedras seguindo o trajecto do PR4.1, ou continuar em direcção ao Varatojo pelo PR4.
Nesta localidade pode visitar-se o convento, que fica a meio da encosta. Fundado em 1470 por D.Afonso V, é ocupado por frades Franciscanos desde essa época.
Após uma subida pelas ruas do Varatojo, chega junto de alguns moinhos, de onde se volta a ter uma vista priveligiada sobre a cidade de Torres Vedras.
A partir daí o percurso é sempre a descer até ao Parque Verde da Várzea, para um grande e merecido descanso.
Principais Pontos de Interesse ao longo do percurso
Ao longo dos diferentes trajectos propostos neste projecto, há locais que, pela sua importância histórica, cultural e/ou social merecem agum destaque. São eles o Parque Verde da Várzea, ponto de partida e fim de cada um dos percursos, o Convento do Varatojo, o Castro do Zambujal, o Miradouro e o Tholos do Barro e o sanatório do Barro.
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