São Marcos (Fajões) - O.Azeméis
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Fajões é uma pequena e pitoresca freguesia que oferece a todos os que a visitam paisagens deslumbrantes, consideradas das mais belas do Município. O seu povoamento remonta aos tempos da Pré-História. São prova disso, as nove “fossetes” localizadas no monte denominado “Bailouro” e que, na opinião do Dr. Mendes Correia, tinham carácter sagrado e estariam em estreita conexão com a necrolatria pré histórica. O achado de uma pedra de polir e de um machado “coup de poing”, no mesmo local, e as antas e mamoas hoje inexistentes mas referenciadas em documentos medievais, fazem remontar o povoamento de Fajões aos tempos neolíticos. Remontam ao tempo dos celtas, atestando a passagem dos romanos por aqui, os topónimos Casal Marinho, Cabo da Aldeia, Quintã e "Villa Fagiones".O documento escrito mais antigo que se conhece sobre esta freguesia é do ano de 1068, tratando-se de uma doação que o presbítero Auderigus faz a seu sobrinho e pupilo “Vermudo”, presbítero dos bens de raíz da “villa Fagiones” e de sua “ecclesia”, igreja já nessa época de invocação de S. Martinho. Um dos lugares mais antigos de Fajões é o de S. Mamede, terra honrada onde nasce o rio Ul. Mercê do seu encantador panorama, o Monte de S. Marcos, com a sua capela, enfeitiça os visitantes. Daí avistam-se algumas povoações que, a crer nas palavras dos locais, são "as sete cidades". Nesta capela, situada no monte com o mesmo nome, festeja-se a Festa em honra de S. Marcos (25 de Abril). Pinho Leal, na obra "Portugal Antigo e Moderno", diz o seguinte: "Quem tem filhos travessos que os leve ali no dia da festa, se os quiser mansos. Isto diz o povo, e eu também digo que, se os rapazes forem por seu pé, quando chegarem á capela hão-de por força ir mansos para duas ou três horas". Após descer a encosta, consegue avistar-se o velho e algo degradado Aqueduto de S. Mamede, outrora destinado à água de regas da povoação. Merecem destaque também a Capela do Couto, que tem uma inscrição sobre a verga da porta, que diz que a capela foi fundada por um familiar do "Santo Ofício", no ano 1747; a Ermida de Nossa Senhora da Ribeira e a Quinta da Vermiosa. |
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A CACHE |
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Trata-se da Capela de São Marcos. O cume da colina de S. Marcos, a 477 metros de altitude, é um miradouro privilegiado de onde, em dias claros, mesmo a olho nu, se vislumbra vasto e deslumbrante panorama, terras desde a orla marítima de Aveiro até a cidade do Porto. A área envolvente com a flora característica da região é um rincão de beleza natural que oferece espaços aprazíveis para piqueniques, lazer e prática de alguns jogos, no sopé do morro. A festa de S. Marcos realiza-se, desde recuados tempos, no dia 25 de Abril, que o calendário religioso dedica ao Santo Evangelista, ou no domingo seguinte, se aquele dia for dia de semana. No domingo, dia principal dos festejos, há procissão desde a Igreja Paroquial conduzindo o andor de S. Marcos até à sua capelinha, no cume do morro; depois, missa solene, arraial com banda de música, em geral, a da Freguesia. Pela tarde fora, os forasteiros sobem a capelinha, para admirar o largo panorama que daí se avista, em dias claros, e receber, junto do altar, a "turradinha" do Santo, leve toque que o mordomo dá com a penha da imagem no devoto, ritual que, segundo a crença popular, tem condão de tornar dóceis e mansos os indivíduos mais traquinas e rebeldes. Há uns cinquenta anos, realizava-se, no sopé do morro de S. Marcos, por ocasião da festa, a feira da linhagem, que se foi extinguindo à medida que o linho perdeu valor económico entre as famílias da região. |
Deverão ter particularmente cuidado na abordagem à cache, em especial com os muggles, que podem observá-los à distância. Devem usar a dica para facilitar a descoberta do container e, acima de tudo, recolocá-la de acordo com a informação da mesma e as coordenadas. Agradeço que NÃO coloquem fotos do esconderijo (Spoilers) para não estragar a caçada aos outros. Colaborem com a manutenção da cache, deixando um logbook novo caso seja necessário. |
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